Aracaju, 19 de novembro de 2025

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RACISMO TEM QUE SER COMBATIDO

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Empresária afirma que foi vítima de injúria racial em academia da Zona Sul de Aracaju

Segundo dados da SSP, somente este ano, foram 328 registros cometidos por motivação de cor ou raça.

Por g1 SE

19/11/2025 20h00  Atualizado há uma hora

  • A empresária Dalmariz Gomes Teixeira, denunciou ter sido vítima de injúria racial dentro de uma academia na Zona Sul de Aracaju, nesta quarta-feira (19).
  • Segundo ela, um homem iniciou ofensas em relação ao Dia da Consciência Negra.
  • Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP), somente este ano, foram 328 registros cometidos por motivação de cor ou raça até o dia 18 de novembro. Desses, 213 foram injúria racial e 102 são casos de racismo.
Empresária afirma que foi vítima de injúria racial em academia da Zona Sul de Aracaju

Empresária afirma que foi vítima de injúria racial em academia da Zona Sul de Aracaju

A empresária Dalmariz Gomes Teixeira, denunciou ter sido vítima de injúria racial dentro de uma academia na Zona Sul de Aracaju, nesta quarta-feira (19).

Segundo ela, um homem iniciou as ofensas em relação ao Dia da Consciência Negra. “Essa pessoa se deslocou do seu exercício e veio ao meu encontro com palavras racistas, dizendo que não tem que ter o Dia do Negro, que não tem que haver reparação […] foi uma das piores situações que eu já vivi enquanto racismo […]”, disse Dalmariz.

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Dalmariz Gomes Teixeira, empresária vítima de racismo em Aracaju — Foto: Jackson Cabral/TV Sergipe

Dalmariz Gomes Teixeira, empresária vítima de racismo em Aracaju — Foto: Jackson Cabral/TV Sergipe

Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP), somente este ano, foram 328 registros cometidos por motivação de cor ou raça até o dia 18 de novembro. Desses, 213 foram injúria racial e 102 são casos de racismo.

Para a diretora do Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), Mariana Diniz, o número reflete que as pessoas estão denunciando mais e a polícia tem realizando um trabalho importante de repressão a esse tipo de crime.

A presidente da Comissão da Igualdade Racial da OAB/SE, Fabrícya Wilker, afirmou que é importante que a vítima registre a ocorrência e tente identificar testemunhas, já que esses elementos são importantes para garantir a responsabilização de quem comete qualquer forma de violência racial.