Cantor foi detido em casa, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio. Poze foi encaminhado para o presídio de Benfica, porta de entrada do sistema prisional.
Por Redação, CBN
29/05/2025 15h12 Atualizado há uma hora
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Prisão de Poze do Rodo em sua casa na Barra da Tijuca.
Prisão de Poze do Rodo em sua casa na Barra da Tijuca. — Foto: Reprodução/TV Globo
Presos que estavam sendo transferidos para o presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio, junto com o cantor Mc Poze reagiram à prisão do cantor. Em vídeo, é possível observar outros detidos sorrindo com a chegada do artista, preso nesta quinta-feira (29) por apologia ao crime. O cantor aparece algemado a outros presos e acompanhado de policiais civis.
“Oh, o Poze, caralh# ,o malvadão ‘ta com nós'”, disse um dos detidos.
Veja o vídeo:
Presos reagem à prisão de Mc Poze do Rodo no Rio
Presos reagem à prisão de Mc Poze do Rodo no Rio
Poze foi encaminhado para o presídio de Benfica, porta de entrada do sistema prisional.
Poze ostenta um estilo exuberante e acumula cerca de 15 milhões de seguidores nas redes sociais.
A Polícia Civil do Rio acredita que o Comando Vermelho tem usado cantores e influenciadores digitais como instrumento para divulgar a ideologia da facção, enaltecer o tráfico de drogas, atrair adolescentes e movimentar recursos obtidos com atividades criminosas. Nesta quinta-feira, MC Poze do Rodo foi preso por apologia ao crime. O secretário de Polícia Civil Felipe Curi disse que ele transformou a música em propaganda do Comando Vermelho.
O secretário Felipe Curi chamou o cantor de um “falso artista” que usa de suas músicas para enaltecer o uso de armas de grosso calibre e drogas.
Segundo as investigações, Poze realiza shows exclusivamente em áreas dominadas pelo Comando Vermelho, com a presença de traficantes armados com fuzis para garantir a “segurança” do artista e do evento. A polícia afirma que as apresentações do MC são utilizadas para aumentar os lucros com a venda de drogas, revertendo os valores para a compra de armas de fogo.
Além do cantor, a Polícia Civil do Rio informou que investiga a gravadora Mainstreet Records por suspeita de lavagem de dinheiro e apologia ao tráfico de drogas. A empresa foi fundada pelo empresário Lucas Mendes Lang em parceria com o rapper Orochi. Outros artistas como Cabelinho e Oruam também são ligadas à gravadora.