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Vigilância Epidemiológica atualiza profissionais sobre a microcefalia


Na tarde desta quarta-feira, 30, os médicos e enfermeiros da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) receberam informações atualizadas sobre os casos de microcefalia relacionadas ao Zika Vírus, além de novos dados sobre a Dengue e a Febre Chikungunya em Aracaju. A ação foi realizada no auditório da Universidade Tiradentes (Unit) pela Coordenação de Vigilância Epidemiológica (Covepi). Dentre os dados apresentados, o cenário municipal de Microcefalia se destacou, pois no mês de março houve uma queda considerável de casos (até o dia 29 não teve confirmação da doença), enquanto no mês de fevereiro foram confirmados cinco bebês com Microcefalia.
clique para ampliarFotos: (Ascom/SMS)
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Durante o evento, a coordenadora do Programa Municipal de Controle do Aedes, Taíse Cavalcante, explicou aos profissionais como identificar e diferenciar as três doenças transmitidas pelo Aedes e apresentou dados atuais das doenças. “Em Aracaju, até o dia 29 de março, foram notificados 646 casos de Dengue, sendo destes 201 confirmados. De Chikungunya, são 250 casos notificados este ano, com 124 confirmados. Já os casos de Zika possuem 172 notificações, mas nenhuma confirmação”, explicou.

A infectologista da SMS, Fabrizia Dias, e a coordenadora do Programa Saúde da Mulher, Cristiani Ludmila, também palestraram para os profissionais. “O objetivo foi passar novos dados epidemiológicos mais recentes, os fluxos de trabalho, as notificações, as definições de Microcefalia e relacionar alguns quadros clínicos, como esses quadros estão chegando nas maternidades”, destacou a infectologista Fabrizia Dias.

Já Cristiane Ludmila abordou como identificar gestantes com quadros clínicos sugestivos ao Zika Vírus, quais os exames devem ser feitos, para onde encaminhar essas gestantes, com o objetivo de orientar os profissionais para que eles entendam como deve ser feito o fluxo dessas pacientes.

Para o médico da USF Dona Sinhazinha, Antônio Marques, a atualização foi essencial para tirar algumas dúvidas quanto às notificações. “É sempre bom adquirir mais conhecimento para que não haja dúvida no diagnóstico da doença. Os sintomas são parecidos e temos que ficar atentos e atualizados sempre, pois somos nós que temos que identificar e registrar o que o paciente tem. No início, estava complicado de definir o que era cada doença, mas, agora, está clareando mais com essas capacitações que a Secretaria da Saúde vem fazendo com a gente”, explicou.


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