Saúde

USF José Quintiliano realiza ação preventiva com alunos do Colégio Estadual Olavo Bilac


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A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), preocupada com a saúde de nossas crianças e com o diagnóstico rápido para doenças como hanseníase e verminose, realizou,  segunda-feira, 28, e terça-feira, 29, uma ação com a equipe da Unidade de Saúde da Família (USF) José Quintiliano, que conta com 15 agentes comunitários de saúde e três enfermeiros. O objetivo foi orientar cerca de 250 alunos do Colégio Estadual Olavo Bilac, no bairro Cidade Nova, sobre o controle da Hanseníase e Geohelmintíase (verminoses). Tudo segue orientação do secretário Luciano Paz.

Na primeira fase, que aconteceu nesta segunda-feira, os alunos receberam panfletos educativos falando sobre estas doenças e também levaram para casa uma ficha de auto-imagem, que contém um desenho esquemático do corpo humano (método do espelho). O objetivo da ficha é que os pais ou responsáveis marquem quais as lesões existentes na pele da criança e respondam um breve questionário, que deve ser entregue com um termo de consentimento e agendamento para a administração do vermífugo (medicamento que combate as verminoses).

Já na manhã desta terça-feira, 29, foi realizada a segunda fase, com ações que incluem o tratamento coletivo das geohelmintíases por meio da administração de um comprimido antiparasitário (albendazol 400 mg). Segundo o gerente da Unidade de Saúde José Quintiliano, Thiago Ribeiro, em relação às verminoses, os casos positivos receberão tratamento de cinco dias. “Na faixa etária de 6 a 14 anos, as crianças têm maior risco de serem infectadas por parasitas. É uma fase muito propícia para pegar essas verminoses, como o Ascaris lumbricoides (lombriga), o Ancilostomideos (amarelão) e o Trichuris trichiura (verme chicote)”, destacou.

Com relação à hanseníase, Thiago Ribeiro explicou que os alunos com lesões identificadas na pele serão encaminhados à unidade de saúde do bairro para exame médico e confirmação ou exclusão do diagnóstico de hanseníase. “Nós estamos priorizando o atendimento conforme as respostas do questionário. É importante lembrar que hanseníase é uma doença perigosa, mas tem tratamento gratuito em todas as 43 Unidades de Saúde da Família. Quanto ao tratamento, quando realizado de forma adequada e seguindo todas as recomendações médicas, a doença tem cura”, informou.

O gerente ainda ressaltou que essas ações são realizadas nas escolas, porque as crianças, além de ser o público-alvo da campanha, também são multiplicadoras de informação. “Em nossas ações entregamos panfletos educativos falando sobre as duas doenças e como elas podem ser infectadas. Quando chegam em casa, elas falam para os pais tudo que aprenderam nas palestras. As crianças possuem sensibilidade e esperteza. Quanto veem os pais descalços já falam logo que eles vão pegar verme. Elas absorvem muito rápido as informações”, relatou.

As ações realizadas pela Unidade da Família José Quintiliano continuam. Além da aplicação do comprimido, ainda terá palestra e panfletagem durante os dois turnos na Escola Municipal João Teles de Menezes. Amanhã, 30, essa ação acontecerá na Escola Estadual Clodoaldo Alencar e também na Escola Estadual 24 de outubro.

 

Seminário debate riscos de contaminação por substâncias tóxicas em ambiente de trabalho

29/09/2015 – 14h02
clique para ampliarFotos: Ascom/SMS
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A Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), realiza nesta terça, 29, e amanhã, 30, o “Seminário em Toxicologia Ocupacional, conhecendo os agravos relacionados a exposição aos riscos clínicos”. O evento, promovido pelo Centro de Referência à Saúde do Trabalhador (Cerest) reúne vários profissionais que estão expostos a substâncias tóxicas, a exemplo de médicos, enfermeiros, dentistas e engenheiros agrônomos.

O evento está sendo realizado no auditório da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides). Quem comandou a palestra desta manhã, dando início à abertura dos trabalhos, foi a infectologista responsável pelo Núcleo de Epidemiologia, Segurança do Paciente e Infecção Hospitalar do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), Iza Lobo. “Nós realizamos um debate com os profissionais sobre o histórico da toxicologia ocupacional, a relação entre a causa e o efeito, e também alertamos quais as classificações e as fases de intoxicação”, disse.

Segundo coordenadora do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador, Karla Magali, a atividade faz parte dos protocolos que devem ser desenvolvidos pelo setor. “O Cerest tem participação ativa na solicitação do fim do uso de agrotóxicos e outras substâncias. Infelizmente não vamos deixar de trabalhar com produtos químicos, mas queremos reduzir ao máximo os riscos, conscientizando nossos profissionais a respeito da importância de se proteger e alertando para o risco de morte, caso o manuseio de alguma substância tóxica seja feito de forma incorreta”, destacou.

A diretora de Vigilância em Saúde, Tereza Cristina Maynard, destacou a importância de manter os profissionais atualizados. “Um tema como este é de extrema importância para facilitar a identificação dos fatores de risco e adoção de medidas preventivas para proteção da saúde do trabalhador, reforçando nosso compromisso em identificar a relação entre o adoecimento e o processo de trabalho, numa ação conjunta entre as Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária para realizar as intervenções necessárias”, pontuou.

A pediatra Mônica Aragão ressaltou que está sempre presente nas capacitações, pois são imprescindíveis para o bom desenvolvimento dos processos de trabalho. “Nós que trabalhamos em hospitais estamos sempre em contato com materiais tóxicos. Esses acolhimentos pedagógicos nos fazem usar a orientação como forma de prevenção”, afirmou.

O risco químico se estabelece ao manusear ou manipular produtos químicos que possam causar algum dano à saúde. Estes danos podem advir de exposição curta e/ou longa duração relacionada ao contato, inalação ou ingestão de agentes químicos. O seminário, que prossegue até as 16h desta quarta, contará ainda com palestras, debates e apresentações de trabalhos.

Encerrada turma de formação do projeto Curta SUS

29/09/2015 – 13h47
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clique para ampliarClesimary Evangelista Martins.
clique para ampliarEdi Gouveia Neves.

Na manhã desta terça-feira, 29, no Centro Cultural de Aracaju, aconteceu a finalização da 1ª Turma do projeto Curta SUS, ministrado pelo Núcleo de Práticas Integrativas (Nuprin) da Secretaria Municipal de Saúde para profissionais do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (Nasf), Programa Saúde na Escola (PSE) e Secretaria Municipal de Educação (Semed). Durante quatro meses de curso, os colaboradores apreenderam técnicas sobre arte (nas áreas da dança, música e audiovisual), porém, o grande foco da atividade foi a inteiração social com o outro, no caso, os pacientes atendidos pela Rede Municipal de Saúde.

“Essa capacitação foi essencial para reiterarmos nossa bandeira de trabalho voltado ao social, ao paciente, de forma centralizada e única em seu problema. Esse trabalho, envolvendo Nasf e Nuprin, se mostrou muito importante para o que já desenvolvíamos em nosso campo de atuação, enquanto profissionais do Núcleo de Apoio a Saúde da Família. Nesta primeira turma tivemos 20 participantes do Nasf, que certamente sairão daqui com um novo olhar, uma nova forma de trabalhar a inteiração com o paciente”, enfatizou a coordenadora do Nasf, Clesimary Evangelista Martins.

De acordo com o coordenador do Nuprin, Murilo Andrade, a proposta foi oferecer aos profissionais ferramentas de trabalho do Curta SUS, munindo-os de uma base cultural focada na temática da saúde e no contato com os pacientes.

“Estes colaboradores certamente usarão as informações deste curso como base para seus futuros trabalhos, em seus respectivos centros de atendimento. Durante estes meses trabalhamos a criatividade, a educação popular em saúde e principalmente a humanização. Essa inteiração entre as informações do Núcleo de Práticas Integrativas e os colaborados poderá ser levada adiante nas próximas turmas que iremos abrir em breve. Este atendimento ao paciente é base de todo trabalho que envolve a saúde pública. Não deveremos parar mais este trabalho de formação do olhar mais sensível ao outro.”, pontuou Murilo.

Durante o encerramento das atividades, os participantes apresentaram os resultados de seus trabalhos. Cartazes, vídeos, experiências vividas com os pacientes (usando as técnicas do Curta SUS) e também mostraram as produções dos pacientes. “Um experiência maravilhosa, onde aprendemos técnicas que darão pra usar com nossos pacientes e até com nossos colegas de trabalho. Apliquei o que aprendi durante o curso e pude notar, na prática, o quanto a arte comove e atinge os pacientes de forma positiva, sempre acrescentando no tratamento dos mesmos e também tocando emocionalmente todos nós”, acrescentou a participante do curso, a enfermeira do Centro de Atenção Psicossocial (CAPs) Vida, Edi Gouveia Neves.


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