Comportamento

Sergipanos trocam os “amassos” carnais pelo celular; daqui a pouco vão ter filhos virtuais, pelo menos não terão trabalho de trocar fraldas e nem dá de mamar, é só teclar


Geringonças eletrônicas acabam com relacionamentos entre os brasileiros

 

Os smartphones e outras geringonças eletrônicas estão colocando por terra os encontros cara a cara e muitos relacionamento acabam. Psicólogos e outros especialistas aconselham as pessoas para que deixem um pouco a internet e vivam a vida social, como ela deve ser.

O bancário Ismael Santos diz que acessa para notícias e faz pesquisas e mais para esportes.

A psicóloga Lidiane dos Anjos, que não larga o celular, diz que na correria do dia a dia acaba fazendo muitas coisas ao mesmo tempo e não deveria ser assim e garante que vai desligar de vez em quando.

O PM Marcos Sandes diz que não consegue mais viver sem o celular e quando esquece no carro, volta para pegar.

Viciado em celular, o enfermeiro Fabrício Almeida diz que, mesmo atrasado para uma reunião, ele volta para casa, porque sabe que não consegue viver mais sem o aparelho e mesmo numa reunião tem que ficar interagindo com outras pessoas e a tecnologia faz parte da sua vida.

Hoje são mais de seis bilhões de celulares usados no mundo. Mas esta tecnologia precisa ser disciplinada, para não atrapalhar as relações humanas, aconselha o doutor em psicologia Alvaci Resende e diz que isso é preocupante.

 

‘A probabilidade é que percamos cada vez mais o interesse pelo outro, é fato. Às vezes é mais fácil uma frase curta e uma mensagem de texto expressar uma emoção, que não é verdade, do que falar pessoalmente, porque tem o medo e alguns bloqueios’, adverte Alvaci.

O casal Alana Nascimento e Costa e Leandro Santos resolveram se cuidar e ela diz que de vez em quando atrapalha e um se distrai.

Leandro diz que vira comodismo o papo no celular, deixando de fora quem está ao lado.

Para Alvaci Resende a tecnologia veio para juntar, para ficar um mais perto do outro, mas admite que pode esquecer o outro que está bem perto, pessoalmente. É uma relação a dois, para o namoro. E para o casamento não acabar, em algum momento, você peça para a outra pessoa desligar. É um acordo, depende de você querer, alerta. (Por Cláudio “Botafogo” Messias)


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