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Projeto leva informações sobre saúde e sexualidade para alunos do Colégio Monteiro Lobato

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Cerca de 30 adolescentes estarão participando esta semana da terceira edição do projeto Protagonismo Juvenil, que busca promover ações educativas nas áreas ligadas à sexualidade e cidadania. Desta vez a intervenção foi no Colégio Estadual Monteiro Lobato, no conjunto Inácio Barbosa, Zona Sul da capital. O evento é respaldado pelos Programas Saúde na Escola (PSE), DST/Aids, Saúde da Mulher, Saúde da Criança e do Adolescente da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em parceria com o CAPS Vida, o Núcleo de Projetos Inovadores (Nuprin) e acadêmicos de Enfermagem da Faculdade Estácio de Sergipe (Fase). A abertura dos trabalhos aconteceu na manhã desta terça, 27, e segue até a próxima quarta, 4 de novembro.

“A realização dessa prática educativa se deve a uma solicitação da USF Ministro Costa Cavalcante por se preocupar com as condições de saúde dos estudantes. A maioria dos escolares residem no loteamento Pantanal, no bairro Inácio Barbosa, e que é caracterizada pela alta periculosidade devido ao tráfico e uso de drogas, o que gera também evasão escolar, violência, gravidez na adolescência, entre outras situações de vulnerabilidade”, pontuou Aline Vieira, referência técnica do Programa Saúde na Escola (PSE).

Para a jovem I. S. (14 anos), a ação foi um momento de conhecimento. “Sexualidade normalmente é um assunto que não tratamos com nossos pais, e este foi um momento muito bom, para tirarmos nossas dúvidas”, destacou. Já o estudante J. G, (14 anos) afirmou que o projeto o despertou para o tema sexualidade. “As atividades aqui nos mostram um outro olhar, uma outra visão da sexualidade, que muitas vezes só associamos ao sexo de fato. E com as atividades e brincadeiras é muito melhor. É bem mais interessante do que a gente apenas ouvir o professor na sala de aula”, afirmou.

Segundo a assistente social da Unidade de Saúde da Família (USF) Ministro Costa Cavalcante, Leila Garcez, essas intervenções fortalecem o compromisso da unidade, além de mudar a realidade local. “Estas crianças que participam do projeto, exercem algum tipo de liderança em suas turmas. Então a proposta é usar isto de maneira positiva, fazendo-os atuar como protagonistas sociais, levando orientações sobre saúde para os outros colegas, além de aproximá-los da unidade, porque muitas vezes quando recebemos alguns destes adolescentes já estão grávidas ou com DST”, ressaltou.

Para a professora do curso de enfermagem da Estácio/FASE, Luiza Borges, levar os alunos para este contato com o trabalho prático é fundamental para a formação acadêmica. “É parte do trabalho do profissional de saúde, a educação, é isso que mostramos para eles, além de mostrar as competências técnicas que os possam direcionar no mercado”, enfatizou.

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