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Médicos do HUSE ameaçam com greve e dão ultimato ao governador



Categorias fizeram ato no Huse nesta terça-feira (Foto: Divulgação/Sindimed)

As treze categorias médicas que vêm pleiteando isonomia salarial dentro do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) voltaram a paralisar os serviços de urgência, emergência e procedimentos eletivos nesta terça-feira, 22, dentro da unidade hospitalar. Organizados pelo sindicato da categoria (Sindimed), os médicos realizaram ato em frente a ala administrativa do Huse e declararam possibilidade de greve caso o governador, Belivaldo Chagas [PSD], não apresente uma solução para as diferenças salariais entre médicos que atuam nos mesmos regime e horário.

De acordo com o vice-presidente do Sindimed, Helton Monteiro, a diferença salarial com gratificação, em alguns casos, chega ao patamar de R$ 10 mil reais. “Existem médicos do concurso de 1994 ganhando menos que gente do concurso de 2009. Profissionais que atuam no mesmo local, mesmo horário, com as mesmas funções, e recebendo salários diferentes”, reclama o sindicalista. A categoria tem o apoio de alguns médicos da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes que, segundo o sindicato, passam pela mesma situação.

Vice-presidente do sindicato diz que há diferença salarial de R$ 10 mil em alguns casos

Nesta terça-feira, 22, cerca de 30 médicos vão se reunir com o governador Belivaldo Chagas, em almoço na sede do sindicato, para tratar sobre todas as reivindicações da categoria – incluindo regularização da folha de pagamento, que atualmente vem sendo paga somente na segunda semana do mês subsequente. Após o almoço, os médicos se reúnem em assembleia para avaliar o que foi discutido. Segundo Helton, a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado estará em pauta.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informoqu eu o secretário sugeriu ao Sindimed uma planilha mais completa e irá apresentá-la ao governador, para que seja definida uma solução.