Aracaju, 22 de outubro de 2025

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Ciranda Sergipe leva serviços e inclusão produtiva a Santa Luzia do Itanhy

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Terça-Feira, 21 de Outubro de 2025 às 19:30:00

Moradores destacam o acolhimento do atendimento e as oportunidades de fortalecimento da economia local

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O Ciranda Sergipe chegou nesta terça-feira, 21, a Santa Luzia do Itanhy, levando atendimentos e ações voltadas à cidadania, inclusão social e fortalecimento da produção local. Promovido pelo Governo do Estado, o programa é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Assistência Social, Inclusão e Cidadania (Seasic) e reúne uma série de serviços que aproximam a população das políticas públicas.

Com cerca de 14 mil habitantes, Santa Luzia do Itanhy é um dos municípios mais antigos de Sergipe e se destaca por sua história, cultura e forte tradição artesanal. A chegada do Ciranda Sergipe à cidade localizada na região do sul sergipano reforça o compromisso do governo em levar cidadania e oportunidades a todo o estado, fortalecendo comunidades e promovendo inclusão social de forma integrada.

Durante o evento, a secretária de Estado da Assistência Social, Inclusão e Cidadania, Érica Mitidieri, ressaltou o papel do Ciranda Sergipe em ampliar o acesso da população a direitos e oportunidades. “O Ciranda é um espaço de cuidado, acolhimento e cidadania. Em cada edição, nós nos deparamos com histórias que mostram o quanto essas ações são importantes para fortalecer vínculos, garantir dignidade e estimular o desenvolvimento das comunidades”, afirmou.

Entre os serviços oferecidos estão atendimentos do CadÚnico, emissão de documentos, orientação jurídica e previdenciária, acesso a benefícios sociais e ações voltadas para pessoas com deficiência, realização de consultas, exames e outros procedimentos de saúde, atividades de diversão e lazer para as crianças, além de espaços de valorização da produção artesanal e do empreendedorismo feminino. Na oficina de segurança alimentar a população local teve a oportunidade de aprender uma receita de uma lasanha de camarão feita com a entrecasca da macaxeira, um alimento que está ligado à vocação econômica da região na coleta de frutos do mar e que oferece uma alternativa de aproveitamento de uma parte valiosa da raiz. 

Moradora do povoado Crasto, Alessandra dos Santos foi atendida na CIN Inclusiva e destacou a atenção e o carinho da equipe. “O atendimento foi muito carinhoso, atencioso. É a primeira vez que participo e achei uma iniciativa maravilhosa”, contou.

No Espaço de Inclusão Produtiva, artesãs e produtoras locais puderam expor e comercializar seus produtos. A artesã Acácia Sampaio, da comunidade quilombola do Crasto, apresentou as biojoias produzidas por dez mulheres que trabalham com elementos da natureza. “A gente faz artesanato com a natureza. Primeiro conversamos com os pescadores, tratamos as peças por um mês e depois produzimos as joias. É um trabalho que valoriza a cultura local e a identidade quilombola”, relatou.

Já Denise de Jesus, do povoado Pau Torto, atua na meliponicultura – criação de abelhas sem ferrão – e define o Ciranda uma vitrine para o trabalho das mulheres empreendedoras. “Trabalho com abelhas há mais de dez anos. É uma oportunidade da gente mostrar o que produz e valorizar o trabalho feminino nessa área, que ainda é muito fechada. Aqui a gente se sente reconhecida”, afirmou.

A artesã e produtora de cachaça Valmira Beto dos Santos, moradora da sede do município, também participou da feira. Ela representa a produção da cachaça Reserva do Barão, envelhecida em barris de carvalho, e falou sobre o impacto do trabalho coletivo. “Nós trabalhamos com um grupo de homens e mulheres, agricultores e apicultores, que vendem seus produtos e garantem o sustento da família. O que a gente produz aqui é fruto da união e do esforço de quem vive da terra e do mar”, destacou.