Verão esquenta o comércio de ventilador e ar-condicionados
Por Cláudio “Botafogo” Messias
Sorveteiros, vendedores de picolé, de água de coco, refrigerantes, de tudo que ameniza o calor se dão bem com o verão e não poderia ser diferente no comércio de ventilador e ar-condicionado, que vai de vento em popa e ninguém pode dizer que está numa fria. Algumas lojas reforçaram o estoque, para atender a clientela.
O enfermeiro David Diegues Castro não vacilou e comprou um ar-condicionado. O calor está demais e tive que comprar um, para melhorar um pouquinho, argumenta.
Enquanto isso, a assistente judiciária Kássia Suellem assegura que agora vai poder dormir melhor. O verão está muito quente, justifica, assegurando que vai ter noites com sono mais tranqüilo.
O gerente de loja Almir Costa não pode reclamar e assegura que para compra à vista, pode conceder um desconto de até 35%.
A procura está sendo muito grande. Tivemos um aumento de quase 18% na venda de ar-condicionado, principalmente o modelo sprinter, informa.
O empresário Alexandre Cândido, que atua no ramo de refrigeração de ambiente, alerta que, antes de fazer a compra, é preciso detalhar o local, para saber qual sistema será utilizado.
Você tem que ir até a casa do cliente, verificar o tamanho do quarto, vê a quantidade de pessoas que ficará no espaço. Se é uma sala ou outro local, para festa, por exemplo. Tem que fazer um cálculo e vê a partir de quantos mil BTUs serão necessários, para que o cliente se sinta bem, disse.
Não adianta comprar um ar-condicionado, imaginando só que vai esfriar. Tem que avaliar a capacidade dele, a necessidade real, explica.
Investir em cursinho bom negócio
para ganhar dinheiro em Sergipe
Por Cláudio “Botafogo” Messias
Com o anúncio de vários concursos públicos aumenta a demanda por cursinhos preparatórios e quem investir nesta área e tiver qualidade de ensino, faz um bom negócio.
As turmas se multiplicam e alguns colégios rejeitam matrículas, porque não dispõem mais de salas e professores para as aulas.
Amanda Leme Barreto diz que a estabilidade, um bom salário digno e estabilidade despertam o interesse na população e por isso a procura pelos cursinhos aumenta.
Com os anúncios dos concursos para a Polícia Militar do Estado de Sergipe e o Hospital Universitário fizeram com que os cursinhos tivessem uma procura surpreendente.
Alguns cursinhos ficaram logo sem vagas, porque todo mundo quer garantir o futuro com um salário certo.
O concurso da PM oferece salário inicial de R$ 2.700,00 e outros benefícios. No caso do HU são mais de duas mil vagas e o salário pode ultrapassar aos R$ 6 mil, a depender do cargo.
A técnica de enfermagem Jucicleide Xavier vai disputar uma das vagas do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe e por pouco não fica sem uma vaga no concurso, para poder se preparar melhor e disputar o cargo.
Quem vai fazer concurso para a PM, onde são ofertadas 540 vagas para homens e 60 para mulheres, deve se preparar bem, fisicamente, porque o teste físico está mais rigoroso.
Segundo o Relações Públicas da Polícia Militar do Estado de Sergipe, tenente-coronel Paiva, o teste é mais exigente e a novidade será a prova de natação.
Obviamente, que o policial militar um profissional que deve ser vocacionado e ter uma capacidade física diferenciada e ser capaz de sobrepujar, fisicamente, o seu adversário, caso haja necessidade. Por isso, termos um teste físico mais rigoroso, também, para essa admissão, explica Paiva.
Turistas e comerciantes denunciam a
qualidade da água na praia da Caueira
Por Cláudio “Botafogo” Messias
Comerciantes, moradores e turistas reclamam da péssima qualidade da água da Deso distribuída na praia da Caueira, em Itaporanga D’Ajuda. Além disso, a falta do produto é constante, causando sérios prejuízos, sobretudo, para os donos de bares e pousadas.
Isis Campos diz que o local é maravilhoso, para passear com amigos e a família, mas tem o problema da água.
Emanoel Barbosa Alves disse que a Deso informou que o único poço que fornece água para a praia da Caueira secou.
Enquanto isso, Jonas Bernardo diz que a água é impossível para o ser humano ingerir, porque ele está engolindo doença.
O empresário Djair Borba disse que é difícil fazer alguma coisa. Ele construiu uma pousada para receber 24 hóspede e não conseguiu hospedar mais do que oito, posto que o histórico de falta de água e da qualidade do produto afasta os visitantes.
Djair conta que ao construir a pousada, pensando nas dificuldades para o armazenamento de água, construiu uma cisterna. Nós não temos confiança para fazer qualquer coisa com segurança.
Ele teve que adiar por dois meses a inauguração da pousada, porque ficou 32 dias sem água e como não havia previsão, preferiu esperar pelo produto, para poder hospedar.
Marcos Carvalho, gerente de Operações da Deso, disse que houve um problema com um poço que desmoronou e houve uma paralisação por 30 dias. Nós cavamos um poço gêmeo e este teve uma queda de vazão, mas não que afete o abastecimento, completa.
Segundo ele, a falta de água é motivada pelo consumo excessivo em virtude da procura pela praia da Caueira.
Garante que a Deso vai cavar um poço extra, para dar um suporte maior para a população, turistas e comerciantes.
Reciclar óleo contribui para
aumentar qualidade de vida
Por Cláudio “Botafogo” Messias
Voluntários do conjunto Sol Nascente, em Aracaju, iniciaram uma campanha, para aproveitamento do óleo de cozinha, que é reciclado e vira produtos de limpeza.
Antônio Vanderlei Correia diz que a idéia é que a reciclagem de óleo de cozinha venha a partir da comunidade, para envolver todo mundo, porque se ficarmos só com restaurante, só recebendo óleo, não é o suficiente. Tem que ampliar ao máximo, completa.
A professora Gleide Vieira diz que acha a iniciativa boa e importante para Aracaju e o País. Nós temos poucas iniciativas de reciclagem. Precisamos nos engajar nessas causas, aconselha.
A aposentada Maria Edvan Carmo está na campanha e leva o que pode para a Associação de Moradores do Sol Nascente e JK. Estou falando com os vizinhos, explicando qual é a necessidade do óleo ser jogado nos esgotos, porque o ambiente está muito sujo, justifica.
Robinson Barroso diz uma pasta produzida com o óleo de cozinha já utilizado é um dos produtos finais, para as pessoas ficarem atentas.
Além do benefício de não poluir a natureza, as pessoas terão um produto de boa qualidade, como pastas, sabão e sabonete, garante
Barroso.
Flávia Moreira diz que é importante que os moradores passem a juntar os resíduos do óleo de cozinha e na medida que conseguir completar dois litros, levem até a associação.
Não podemos esquecer que a qualidade de vida está associada com a qualidade da água, ressalta.