Vale o que está escrito

Um país onde o povo não vale nada.


 Vale o que está escrito

ClaudioMessias3

Por Cláudio “Botafogo” Messias

Até quando as multinacionais e transnacionais vão mandar na República de Políticos Banana. Vale o que está escrito

 

 

 

A Companhia Vale do Rio Doce foi construída com o dinheiro dos brasileiros e entregue de mão beijada por políticos que cometeram o crime de lesa pátria, vendendo nosso patrimônio. Sob a justificativa de que era preciso privatizar, porque o Estado é um péssimo gerenciador, eles foram vendendo as riquezas brasileiras.

 

Bem administrada, a Vale do Rio Doce, hoje apenas Vale, mostrou para os brasileiros que esta desestatização só beneficiou os amigos do poder, aqueles que sempre tiveram dinheiro do BNDES, para seus projetos e nem sempre retornaram com o dinheiro, para os cofres públicos, como sempre acontece.

 

Em Sergipe, a Vale ganhou vários presentes. Sempre com o discurso de que a empresa é geradora de riquezas e empregos, os políticos tacanhos nunca questionaram o processo de privatização e o que retorna para o Estado.

 

Agora estamos num impasse com a instalação da fábrica de carnalita, que não será mais em Capela e sim em Japaratuba. Este último município tem apenas 20% da carnalita, enquanto que Capela detém os 80%.

 

O prefeito Ezequiel Leite, de Capela, defende os interesses de sua cidade e a Vale ameaça não investir no projeto. Tudo balela. Pura chantagem econômica, porque empresário não quer perder dinheiro e sabe que será obrigado a construir a fábrica em Sergipe, porque fica muito mais barato e o lucro será maior.

 

Nossos políticos apelam para a emoção e pedem prazo para a toda poderosa. Ora, se não tivermos altivez, seremos sempre chibatados pelos grandes grupos econômicos e o povo sofrendo. Mas, de uma certa forma, parte da população, merece levar umas boas cipoadas nas costas, porque acreditam no blá-blá-blá de algumas lideranças políticas.

 

Se houvesse coragem de enfrentar a Vale, temos certeza de que ela cederia e construiria a fábrica em Capela, mas baixando o pescoço, para que a canga seja colocada, jamais nos ergueremos.

 

Sergipe tem muitas riquezas exploradas e não recebe o devido retorno. O Porto de Barra dos Coqueiros, por exemplo, erguido com o suor e lágrimas do povo sergipano, também, foi entregue de mão beijada.

 

Alheio a quase tudo, parte da população brasileira está interessada nas sacanagens pornográficas de alguns programas de televisão, como o tal do “Grande Irmão Brasil”, o BBB da Globo, em desfilar com celular na mão, correndo risco de um assalto ou mesmo de acidentes.

 

Poucos estão atentos para os riscos que iremos correr em vinte ou menos anos, com nossos bens minerais nas mãos de multinacionais e mesmo empresas brasileiras que sofrem a influência do capitalismo sem pátria.

 

Não existe capitalismo estrangeiro, porque o capitalista só tem um país: o lucro fácil. Onde mais ele tiver como explorar o povo, lá estará, com o velho discurso de que escolheu aquela região pelo amor ao seu povo e por querer contribuir com a geração de emprego e renda.

 

De repente, empresários de unem como cordeirinhos, para pressionarem o Ezequiel Leite, tentando passar para a população que se ele não ceder, os sergipanos, com algumas exceções, morreram de inanição, porque não terão mais as Vale para alimentá-los.

 

Até hoje o Governo Brasileiro, hoje Vale, não indenizou corretamente os proprietários de áreas onde foi construído o Porto de Sergipe. Lá se vão décadas e nenhum político coloca em discurso esta questão da apropriação indevida de extensas áreas, para doação aos empresários bafejados pela sorte.

 

Qual a garantia que a Vale dá de realmente contratar todos os sergipanos que forem necessários para a sua empreitada? Nenhuma. Porque ela não tem essa obrigação e os políticos sabem disso.

 

Então, não venham com a chantagem emocional, caramelando à econômica que é feita pelo grande grupo empresarial. Vocês têm até tal dia, para nos entregarem a autorização para construção da fábrica de carnalita.

 

A discussão sobre a carnalita não tem levado muitos ao estudo sobre a importância do potássio.

 

O potássio é um elemento químico de símbolo K (do latim “kalium”, nome original da sua base KOH), número atômico 19 (19 prótons e 19 elétrons), metal alcalino, de massa atómica 39 u, coloração branco prateado, abundante na natureza, encontrado principalmente nas águas salgadas e outros minerais. Oxida-se rapidamente com o oxigênio do ar, é muito reativo especialmente com a água e se parece quimicamente com o sódio.

 

É um elemento químico essencial para o homem, encontrado em muitas hortaliças, e essencial para o crescimento das plantas.

 

Empregado em células fotoelétricas. Foi descoberto por Humphry Davy, em 1807, a partir da eletrólise do hidróxido de potássio (KOH).

 

O potássio constitui cerca de 2,4% em peso da crosta terrestre, sendo o sétimo elemento mais abundante. Devido a sua insolubilidade é muito difícil obter o metal puro a partir dos seus minerais. Ainda assim, em antigos leitos marítimos e lagos existem grandes depósitos de minerais de potássio (carnalita, langbeinita, polihalita e silvina) dos quais é economicamente viável a extração do metal e seus sais.

 

A principal fonte de potássio é a potassa, extraída, entre outros locais, na Califórnia, Novo México e Utah nos Estados Unidos, e Alemanha. Em Saskatchewan há grandes depósitos de potassa a 900 metros de profundidade, que no futuro podem converter-se em importantes fontes de potássio e sais de potássio.

 

Os oceanos também podem ser provedores de potássio, porém num mesmo volume de água salgada, a quantidade de potássio presente é muito menor que a de sódiodiminuindo o rendimento econômico da operação.

 

Atualmente o metal puro é obtido por eletrólise de sua base (hidróxido de potássio, KOH) do mesmo modo que o sódio. Como o sódio pode substituir satisfatoriamente o potássio e a sua obtenção é mais barata, o potássio tem sido menos usado que o sódio.

 

Os métodos anteriores de obtenção do potássio como os de Gay-Lussac e Thenard até 1823 e, posteriormente, os de Sainte-Claire Deville e Brunner apresentavam um rendimento deficiente para a obtenção em escala industrial.

 

Isótopos[editar | editar código-fonte]

 

São conhecidos vinte isótopos de potássio, três deles naturais K-39 (93,3%), K-40 (0,01%) e K-41 (6,7%). O K-40, com um vida média de 1,25E9 anos, decaindo a Ar-40 (11,2%) e Ca-40 (88,8%).

 

A desintegração de K-40 em Ar-40 é empregada como método para a datação de rochas. O método K-Ar convencional se baseia na hipótese de que as rochas não continham argónio quando se formaram e o formado não escapou, de modo que a quantidade presente provém da completa e exclusiva desintegração do potássio original. A medição da quantidade de potássio e Ar-40 fornece o procedimento de datação adequado para a determinação da idade de minerais como o feldspatovulcânico, moscovita, biotita e hornblenda , geralmente as amostras de rochas vulcânicas e intrusivas que não tenham sofrido alterações.

 

Além da datação, os isótopos de potássio são muito utilizados em estudos do clima e, em estudos sobre o ciclo dos nutrientes por ser um macronutriente importante para a vida.

 

Isso tudo demonstra a importância de Capela para Sergipe, o Nordeste, Brasil e o mundo. Mais além, devemos dar importância a luta de Ezequiel Leite para que sua cidade tenha a fábrica.

 

Sem emocionalismo, não vamos nos deixar levar pela chantagem econômica, porque sabemos que o interessante para os capitalista é o lucro e eles sabem que se endurecermos, terão que ceder, porque o que importa é o que vão faturar e não a posição geopolítica da fábrica.

 

Sem chantagem. Vamos defender a carnalita e que seja a fábrica onde mais a temos. Mas claro que o martelo será batido, conforme os interesse dos políticos, porque se alimentam do voto, trazido pela emoção. E tome carnalita de goela abaixo.


Leave a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *