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SUKITA GARANTE QUE NÃO É CORRUPTO E SE DIZ INJUSTIÇADO


 

Injustiçado E perseguido por seus adversários políticos, é assim como se sente o ex-prefeito de Capela, lembrando que foi um dos mais votados nas últimas eleições, mas não conseguiu o mandato, porque lhe foi tirado o que o povo lhe deu. Agora com uma condenação a 13 anos de prisão, sob acusação de corrupção eleitoral, ele garante que é mais uma injustiça.

O ex-prefeito de Capela, Manoel Messias Sukita Santos, foi condenado pelo Tribunal Regional Eleitoral em Sergipe a 13 anos e nove meses de prisão por corrupção eleitoral, desvio de verbas públicas e autorização de despesas não previstas em lei. Por 6 votos a 1, o TRE/SE manteve nesta terça-feira, 17 de julho, sentença que havia sido proferida em abril de 2017. A condenação.

Pré-candidato a deputado federal, Sukita mantém a sua candidatura e vai recorrer da decisão, que considera injusta. Para ele, o importante é o julgamento do povo nas urnas.

COMPRA

Sukita é acusado de comprar votos por R$ 40,00 e que dizia ao eleitor tome quarenta e vote no 40, que você terá mais quarenta. Afirma que nunca fez isso e que foi vítima de uma armação dos seus adversários, uma vez que a denúncia foi de uma empregada do ex-prefeito de Capela, Ezequiel Leite.

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DINHEIRO VIVO

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em parceria com outros órgãos de fiscalização, vai analisar suspeitas de uso de dinheiro vivo para caixa 2 nas eleições deste ano, a condição financeira das pessoas físicas doadoras e a capacidade operacional dos fornecedores de bens e serviços destinados à campanha.

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ALÉM DISSO

“O foco não é apenas dinheiro vivo, é muito além disso. O que o TSE busca com outros órgãos de fiscalização do Estado é, a partir das informações declaradas nas prestações de contas dos candidatos/partidos, analisar a capacidade financeira das pessoas físicas no aporte das doações e a capacidade operacional dos fornecedores na entrega de bens e serviços destinados à campanha eleitoral”, disse o tribunal, em nota.

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INFORMAÇÕES

A fiscalização da Justiça Eleitoral será feita a partir das informações declaradas pelos candidatos nas suas prestações de contas. Além disso, como ocorrido no último pleito, haverá um compartilhamento de informações da Justiça Eleitoral com outros órgãos do Estado, como a Receita Federal, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e o Ministério Público.

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CONTAS

No caso específico do TSE, serão analisadas as contas dos candidatos à Presidência da República. Candidatos aos demais cargos terão suas prestações de contas analisadas pelos juízes eleitorais e respectivos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).

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SUSPEITA

A suspeita com relação a dinheiro vivo é de que candidatos façam declaração falsa de valores guardados em casa à Justiça Eleitoral e ao Fisco. O objetivo seria, após a eleição, transformar o dinheiro em sobra de campanha ou incluir recursos de origem ilícita nos gastos eleitorais.

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ÚLTIMAS

Nas últimas eleições gerais, em 2014, foram declarados R$ 300 milhões em dinheiro por 26.259 candidatos (7,6% do total). Nas eleições para prefeitos e vereadores, em 2016, 497.697 candidatos (12,28%) declararam possuir R$ 1,679 bilhão em espécie.

FUNDÃO

Neste ano, os recursos para a campanha virão dos fundos Eleitoral, com R$ 1,7 bilhão, e Partidário, com R$ 888,7 milhões, além das doações de pessoas físicas e recursos próprios dos candidatos (autofinanciamento).

 

ELEIPÇÕES

Ainda com o cenário das coligações indefinido, os partidos políticos iniciam nesta sexta-feira, 20, as convenções nacionais que vão decidir os candidatos à Presidência da República, nas eleições de outubro. Os nomes dos candidatos a presidente e a vice têm que ser aprovados nas convenções até 5 de agosto e registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 15 de agosto.

 

Neste momento, há 18 pré-candidatos, mas esse número já foi superior a 20 – alguns desistiram no meio do caminho, outros foram barrados pelos partidos políticos. O total de candidatos poderá ser menor, já que alguns partidos, como o DEM, o SD e o PCdoB, estão sendo provocados a desistir da candidatura própria para apoiar chapas mais competitivas.

 

O quadro de indefinição, segundo o cientista político Leonardo Barreto, se deve a fatores diversos, começando pelo fato de o Palácio do Planalto não estar influenciando o processo eleitoral. “Quando o Executivo está forte, tentando a reeleição ou fazer o sucessor, a tendência é que a coligação governista seja reproduzida, a oposição se organize e até surja a terceira via. Neste ano, o governo não tem um candidato forte nem colocou peso no candidato da oposição. Isso levou à pulverização de candidaturas”, argumentou.

 

Neste cenário com vários candidatos, avaliou Barreto, até agora nenhum nome empolgou nem se apresentou como favorito, o que cria dificuldades para os partidos se posicionarem, pois todos querem apostar em alguém com chances de vitória. Além disso, os partidos querem ter claro o papel que exercerão no futuro governo. “Todos esses fatores levam ao quadro de barata voa nas convenções”, afirmou.

 

ARTICULAÇÕES

Três partidos – PDT, PSC e PCB – têm reuniões marcadas para esta quinta-feira. Em Brasília, os convencionais do PDT e do PSC vão decidir se confirmam as candidaturas de Ciro Gomes e Paulo Rabello de Castro, respectivamente. Ciro e Rabello ainda não têm nomes para vice. O PCB se reunirá no Rio de Janeiro, mas não terá candidato próprio na eleição presidencial de outubro.

OUTROS

Amanhã, será o dia de PSOL, PMN e Avante realizarem suas convenções. PMN e Avante tendem a não ter candidaturas próprias, enquanto o PSOL deve confirmar a chapa Guilherme Boulos e Sônia Guajajara. Domingo (22), o PSL se reúne no Rio de Janeiro para debater a candidatura do deputado Jair Bolsonaro, as alianças possíveis e o nome do vice.

CONVENÇÕES ATÉ AGOSTO

Conforme Barreto, a partir das convenções, as articulações políticas para formação das alianças nacionais deverão se afunilar, com vantagem para os maiores partidos que têm “mais meios de troca”. Ou seja, as negociações vão levar em conta o tempo de televisão que pode ser agregado nas disputas estaduais, os recursos para financiamento das campanhas, as bancadas de deputados federais e estaduais e o total de prefeitos, que são cabos eleitorais decisivos nas eleições.

 

GARANTIA

O prefeito Edvaldo Nogueira (PC do B) garantiu que, até a próxima sexta-feira, 20, os serviços de coleta de lixo serão normalizados na capital. “Até sexta, estará tudo regularizado. Estamos trabalhando diuturnamente. Tenho a alegria de ser o prefeito de pegar a cidade cheia de lixo e consegui limpar. Fiz a licitação da limpeza pública em um ano e seis meses. Uma vitória extraordinária. Nunca nenhum prefeito fez isso em seis meses. A nova empresa assuma, teve uma dificuldade natural na troca, mas serão superadas rapidamente porque estamos em cima, a Emsurb está cobrando e a Prefeitura quer a limpeza do jeito que estava há uma semana”, disse o prefeito.

 

 

Edvaldo minimizou as acusações da Cavo de flexibilização dos termos do contrato para a Torre Empreendimentos, vencedora do lote 1 na licitação do lixo. “Não houve flexibilização no edital. A legalidade é plena no nosso contrato. Se tem uma coisa na minha gestão é ética e compromisso com o dinheiro público”, defendeu.

 

A Torre assumiu a coleta de lixo na última terça-feira, 17. A Cavo tentou duas liminares no poder judiciário tentando suspender o contrato, mas sem sucesso.