SMS alerta para infestação do mosquito Aedes aegypti
Aracaju mantém estado de alerta quanto à proliferação do Aedes aegypti (transmissor da dengue, zika e febre chikungunya), que atualmente apresenta índice de infestação de 1.5. Até o momento foram notificados 3.517 casos de dengue, sendo destes, confirmados 1.711 e apenas cinco registros confirmados de febre chikungunya. Já a Zika ainda não possui nenhum caso confirmado na Capital. Para evitar maiores incidências e eliminar futuros riscos, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através das ações do Programa Municipal de Controle da Dengue, vem intensificando os trabalhos de combate ao mosquito.
Nos últimos meses cresceu o número de capacitações contra o Aedes aegypti. Segundo a coordenadora do Programa Municipal de Controle da Dengue, Taíse Cavalcante, com a incidência da febre chikungunya em Aracaju, o trabalho passou a ser mais intensificado para que não venha a acontecer nenhum risco de epidemia.
“Tivemos uma grande capacitação em junho com todos os nossos Agentes de Endemias, mostrando como eles devem proceder quanto às dúvidas dos cidadãos e eliminação de focos. Agora em outubro capacitamos nossos médicos e enfermeiros para tratar essas doenças, dentro das unidades da rede municipal de saúde. Temos também os trabalhos, durante a semana, dos Agentes de Endemias sempre monitorando os bairros, e para completar as ações continuamos realizando as Forças Tarefas nos finais de semana, para intensificar as regiões mais preocupantes”, explicou.
Taíse pontuou ainda que para manter o controle do mosquito, os Agentes de Endemias trabalham com o “fumacê costal”, onde aplicam produto químico em locais que apresentam focos. “Trata-se de uma rotina dos nossos agentes, que vão de foco em foco colocando produto específico para combater o Aedes aegypti. Esse trabalho acontece após solicitação da população para a aplicação (número de contato do Programa Municipal de Controle da Dengue é 3179-1000). Sobre a passagem do “carro fumacê”, a SMS trabalha em parceria com o Programa Estadual de Controle da Dengue, que cede o carro para nós administrarmos a ação. Até o momento, o “carro fumacê” já passou por 15 bairros de Aracaju, porém, trata-se de um trabalho de cunho emergencial, feito a partir das necessidades urgente desta aplicação de inseticida”, frisou.
A coordenadora do Programa Municipal de Controle da Dengue destacou ainda que o trabalho no combate ao mosquito necessita do apoio dos aracajuanos. “Nossos agentes sozinhos conseguem dar um suporte eficaz, porém, a população precisa entender que o criadouro do Aedes aegypti está dentro de suas próprias casas (naqueles recipientes usados como reservatórios de água, muitas vezes dentro de lavanderias). A displicência do morador contribuiu para que o mosquito se crie. Temos que vistoriar todos os possíveis criadouros e limpá-los, eliminando o foco”, disse Taíse, enfatizando que das três doenças citadas, a dengue continua sendo a maior preocupação dos Agentes de Saúde, pois, dependendo do caso, pode ser fatal.
