Culinária

Sergipano come sem se preocupar com higiene e morte por infecção


Por Cláudio “Botafogo” Messias

O número de lanchonetes e pontos de lanches cresce assustadoramente em Aracaju. Alavancado pela pressa dos consumidores, que optam por um lanche rápido, para ganhar tempo, o comércio de comidas ligeiras tem seus riscos, principalmente se o ambiente não for higienizado. Mas, infelizmente, a maioria não se preocupa com a origem do que está comendo e muito menos se há asseio no ambiente, o que pode causar um baita problema e não é difícil encontrar alguém reclamando que teve um mal-estar, diarréia, infecção intestinal e por ai vai, por conta de um alimento estragado que comeu.

Uma comida estragada, conforme os especialistas, pode levar quem comeu à morte, portanto, todo cuidado é pouco.

O taxista José Carlos Santos é um dos que não se preocupam com a qualidade dos alimentos e muito menos com a higiene. Eu chego, peço café com leite e não olho, como logo, explica.

Seu Raimundo diz que não tem tempo para se preocupar com a origem do alimento, porque a fome tem pressa e por isso é que ele há mais de um mês tem problemas intestinais e desconfia que foi por conta de uma comida estragada.

O autônomo Jailson Carvalho diz que tenta analisar, mas às vezes relaxa e come qualquer coisa sem preocupação. Ele diz que gosta de frutas, pastéis, almoça em restaurantes pequenos e bebe sucos.

O motorista Jackson da Cunha diz que gosta de analisar o local, onde escolhe para comer, a fim de evitar dissabores. Eu gosto de analisar o que estou comendo e sempre me preocupo com o local, onde estou comendo, conta.

O infectologista André Herrera diz que quem se alimenta fora de casa tem que se preocupar com lavar as mãos, antes e depois de manusear os alimentos.

As pessoas devem sempre procurar os que têm a melhor apresentação, forma de higiene e a licença de funcionamento da Vigilância Sanitária, aconselha.

Herrera adverte que no calor o risco de doenças é maior, porque os alimentos expostos se deterioram rápidos, aumentando o risco de  proliferação bactérias e a pessoa corre um risco maior de uma infecção.

Ele acrescenta que sempre que a pessoa levar frutas e verduras, alimentos crus, para casa, vale a pena deixar de molho em um litro de água filtrada ou fervida e uma colher de sopa de água sanitária, porque dessa forma vai eliminar todos os microorganismos patogênicos que estejam naqueles alimentos.

O comerciante Júlio César Ferreira garante que preserva a qualidade do que vende. Trabalhamos com luva, para fazer o sanduíche, chapa e balcão sempre limpos e usamos ketchup e maionese em sache, para que o cliente seja sempre bem atendido.

 


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