Turismo

Sem caranguejo, Sergipe não é o paraíso tropical para os turistas


 

Caranguejo: comer tudo é pecado ou prazer? Ir ao Vaticano e não vê o Papa é a mesma coisa que visitar Sergipe e não degustar de nossa culinária, principalmente se estiver na praia e não curtir o saboroso caranguejo ou um pirão de guaiamum.

Antes comida de miserável, que ia ao mangue, pegar uns caranguejos para vender uma parte, comprar farinha e a outra dá comida aos “bruguelos”, hoje é coisa de gente fina e só come na praia quem tem ouro no bolso.

O caranguejo é o sucesso da culinária. A professora Márcia Freitas diz que não pode ir à praia e não comer uma patinha de caranguejo, porque não fazer isso seria um sacrilégio.

O psicólogo Thiago Oliveira garante que comer caranguejo é terapêutico, relaxante e é muito bom ficar vendo o mar, com uma boa companhia. Há todo um ritual, para comê-lo, diz.

O garçom Adilson Silva Nascimento garante que o caranguejo serve muito bem no pastel e não se deve esquecer do pirão de guaiamum e as casquinhas de siri e aratu.

O biólogo Franklin Jesus Souza Cruz diz que é uma questão mais cultural e Sergipe criou o hábito de comer o caranguejo e criou a marca.

Segundo ele, quando tem uma quantidade abundante de caranguejo mostra que o ecossistema de manguezal está protegido. Quando reduz é sinal de que alguma coisa não vai bem, diz e alerta que é preciso respeitar o defeso, para evitar que ele suma.

A funcionária pública Eliza Menezes visitou o Museu da Gente Sergipana e gostou de saber mais sobre os crustáceos e a acha que a cultura do caranguejo tem que ser divulgada nacional e internacionalmente.

O corretor de imóveis Florêncio Cardoso defende que se preservar e as autoridades têm que cuidar, para que ele seja protegido, nos seus períodos de defeso, para ocorrer a procriação natural. (Por Cláudio “Botafogo” Messias)

Esse é de dar água na boca. Uma delícia

Dá vontade de comer até os cascos

 


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