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Roubalheira na Câmara vai continuar em 2017. Afinal, isto é o Brasil de Lula, Cunha e toda gangue


Requerimento que revoga aumento não é votado na Câmara
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Revogação não foi pautada pela Câmara nesta terça (Fotos: Portal Infonet)

Pedrinho Barreto defende aumento se servidores e aposentados também forem contemplados 

A Câmara Municipal de Aracaju ainda não votou o requerimento pela revogação do aumento dos salários dos vereadores.  O pedido foi formulado pelo vereador Iran Barboa, que buscou o apoio de outros parlamentares para aprovação do requerimento. De acordo com ele, já existem 12 assinaturas de vereadores que devem se posicionar contra o aumento dos salários. Pela lei aprovada neste ano pelos próprios parlamantares, a remuneração dos vereadores da capital passam dos atuais R$ 15.031,00 para R$ 18.991,00.

“Na semana passada, apresentamos um requerimento à presidência da Casa para revogar o projeto que concedia o reajuste aos vereadores, mas no expediente do dia de hoje nem foram lidos. Vou tomar medidas judiciais para que a tramitação regular possa acontecer nesta Casa”, explicou Barbosa.

De acordo com ele, a pauta de votação é definida pela presidência da Câmara – a mesma que apresentou o projeto de aumento de salários. Nesta terça, 22, o Portal Infonet tentou, mas não conseguiu contato com o presidente Vinicius Porto. No último dia 16 de novembro, ele afirmou que os salários são reajustados a cada quatro anos, que o aumento é legitimo e que consta na Constituição Federal.

Essa mesma alegação foi dada pelo vereador Pedrinho Barreto, que afirmou que o aumento é legal, mas alertou ser necessário verificar a situação de todos os servidores da Casa. “O reajuste é constitucional, mas no meu entendimento, os servidores e aposentados da Casa devem também ser contemplados”, expressa.

Já o vereador Lucas Aribé se posicionou a favor da revogação do aumento. “Sou a favor da revogação por acreditar que nós podemos nos solidarizar com a população aracajuana que está sofrendo em virtude dessa falta de respeito com os servidores que não sabem quando vão receber os salários, principalmente os aposentados”.