Transporte

Rodovia sem acostamento causa vários acidentes e muitas mortes


 

 

Por Cláudio “Botafogo” Messias

 

Trafegar pela Rodovia João Paulo II, em São Domingos, é arriscar demais. Sem sinalização, redutores de velocidade e falta de acostamento e qualquer tipo de fiscalização, aquela via se transformou num matadouro, o que vem revoltando a comunidade, principalmente os comerciantes, que ameaçam promover fechamentos e protestos, para que as autoridades tomem providências.

Um motoqueiro perdeu a vida, quando um motorista tentou retornar pelo meio da pista e houve o acidente.

O empresário Gilberto dos Santos diz que a estrada não tem acostamento, não tem sinalização e ninguém sabe o que é preferencial e isso faz com que os acidentes ocorram.

Ultrapassagem perigosas são comuns e quem não conhece a pista pode se dar mal, sofrer um acidente que pode ser fatal.

O mecânico Nivaldo Pereira diz que são quase cinco a seis mortes por semana, de Itabaiana a Lagarto e de Lagarto a Itabaiana, principalmente nos finais de semana.

Gilberto dos Santos diz que não se colocarem sinalização, quebra-molas e tomarem outras providências, os protestos serão constantes.

Vamos queimar pneus e fazer outras coisas, para que sejam tomadas medidas, que acabem com as mortes na rodovia, adverte Gilberto.

 

Buracos na Atalaia são satisfação dos

mecânicos e enlouquecem motoristas

Por Cláudio “Botafogo” Messias

Mecânicos e donos de oficinas estão rindo à toa, por conta da buraqueira em várias ruas do bairro Atalaia Velha, zona sul e nobre de Aracaju, que vem enlouquecendo os motoristas. Taxistas se recusam a chegar ao itinerário final solicitado pelos passageiros, porque se for, quebra.

O representante comercial Max Barbosa sofre todos os dias, porque tem que visitar bares e restaurantes.

Nas ruas que dão acesso à Orla (principal cartão postal de Aracaju) têm muitos buracos. Os empresários e moradores reclamam muito das condições das ruas, conta Max.

A rua Juiz Moacir Sobral, onde os ônibus param. Os que fazem várias linhas na zona sul. O motorista José Domingos diz que tem que andar devagar, inclusive quem faz o Praia I tem mais dificuldades, por causa dos buracos e lombadas, disse.

O taxista Luís Carlos diz que quando chove é pior, porque os taxistas não querem entrar em várias ruas, deixando os clientes insatisfeitos.

Existem ruas que, quando chove, ninguém consegue passar de carro. Tem buraco que dá para “engolir” um carro. E aí a gente deixa na esquina e os clientes ficam zangados, mas não podemos dar jeito, acrescenta.

Segundo ele, ninguém gosta de contratar uma corrida para chegar até em casa e não quer ficar antes do final da casa.

Luís Fernando Andrade é outro que reclama da buraqueira. A gente tem que reduzir e isso faz com que demore, para chegar ao local e as pessoas não gostam desse tempo perdido, garante o taxista.

 

 

Moradores sofrem com água de

esgoto escorrendo no João Alves

 

Por Cláudio Botafogo Messias

Moradores do Conjunto Siri (João Alves), em Nossa Senhora do Socorro (SE) sofrem com a água de esgoto correndo em frente às casas. Eles dizem que a prefeitura já tem conhecimento, mas não fez coisa alguma. É difícil conviver com o mau cheiro.

O motorista Arivaldo Araújo diz que está incomodando demais. É muriçoca e tudo que não presta e a gente tenta resolver, completa.

As crianças não podem brincar sem o risco de contrair uma doença. É risco para a saúde de todos.

O autônomo Lourival Correia diz que as crianças não podem brincar e de vez em quando entope e a tubulação das casas é de diâmetro pequeno e tem que colocar pluvial e dizem que não podem colocar, mas botam, porque não suportam o mau cheiro, disse.

O aposentado Sílvio Arnaldo diz que homens da prefeitura estiveram no local, para quebrar uma caixa e um morador não deixou e parou por ai e o esgoto ficou para a natureza.

Comerciantes de padarias, restaurantes, mercearias, salões de belezas e outros estão zangados, porque o esgoto afasta os clientes.

A comerciante Rosimeire Santos diz que suas vendas caíram. Eu trabalho com alimentos, cerveja e refrigerantes e meus clientes gostavam de ficar tomando uma cerveja e não ficam mais, principalmente no período da tarde, disse.

Nós esperamos que o problema seja solucionado o mais depressa possível, completou.

Segundo a Prefeitura de Socorro, o problema é de responsabilidade da Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO), que diz que vai verificar o que pode ser feito.


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