Agricultura

Reforma agrária leva trabalhadores a protestarem no Dia Nacional de Luta


O ato foi iniciado na praça dos mercados, centro da cidade
Ato foi pelo Dia Nacional de Luta (Fotos: Portal Infonet)

Representantes de diversos movimentos sociais saíram às ruas do centro da cidade na tarde desta terça-feira, dia 07, pelo Dia Nacional de Luta. O ato foi iniciado na praça dos mercados, onde trabalhadores se somaram ao movimento.

Dentre as bandeiras de lutas estão a votação do Projeto de Lei 4330 que trata da ampliação da terceirização para todos os níveis da atividade trabalhista. Além disso, os trabalhadores marcharam pelo centro da cidade em defesa da democracia brasileira, pelo combate à corrupção, manutenção e ampliação dos direitos dos trabalhadores e pela reforma política.

De acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE), Rubens Marques, o projeto de Lei 4330 vem para prejudicar o trabalhador brasileiro.  “Hoje para a CUT a luta é contra a PL 4330 que vai desregulamentar a carreira dos trabalhadores. Muito ruim para o setor privado e pior para o público. Também tem a pauta da necessidade de uma reforma política a partir de uma constituinte exclusiva e contra a redução da maioridade penal que estão sendo debatidos no Congresso hoje”, informa.

Gileno Damasceno diz que a aprovação da reforma agrária passa pela reforma política  

Trabalhadores foram as ruas 

Para o coordenador estadual do Movimento dos Sem Terra (MST/SE), Gileno Damasceno, a implementação da reforma agrária passa primeiro por uma reforma política. “Nós temos nossa pauta específica que é a luta pela democratização da reforma agrária e compreendemos que a nossa luta só é possível em um país que tenha a democracia de forma cada vez mais ampliada e por isso defendemos uma constituinte exclusiva e soberana. Não podemos conceber que exista uma reforma agrária ou urbana que diga respeito ao interesse brasileiro com o Congresso tão conservador e financiado por 12 grandes empresas. A reforma agrária só passa se houver reforma política e por isso estamos nas ruas com as centrais sindicais e movimentos sociais defendendo a democracia e a luta do povo”, afirma.

Por Aisla Vasconcelos


Leave a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *