Comportamento

Reap realiza oficina de sensibilização para o trabalho com pacientes com transtorno mental


clique para ampliar
clique para ampliar

Hora de capacitação. Os novos trabalhadores da Rede de Atenção Psicossocial (Reap) da Secretaria Municipal de Saúde participaram durante todo dia de ontem, sexta-feira, 16, na sala de reunião da Guarda Municipal, Parque da Sementeira, de oficina de formação sobre Saúde Mental. Na ocasião foi traçado o histórico deste tema com foco no Brasil, passando pelos marcos políticos, os dispositivos clínicos, além dos detalhes sobre a estrutura física da Reap em Aracaju.

“Já havia a necessidade de preencher a demanda profissional existente dentro da Reap e assim, esta formação, com esses 20 novos integrantes, é fundamental para esclarecermos, inicialmente com base teórica, todas as dúvidas desses profissionais. Eles trabalharão no convívio diário com os pacientes e precisam desta oficina como forma de sensibilizar o olhar para a atual realidade da Saúde Mental Brasileira e como isso implica no trabalho que realizamos dentro de Aracaju.”, explicou o coordenador da Estratégia de Redução de Danos de Aracaju, Wagner Mendonça de Morais.

Segundo acrescentou a também facilitadora da oficina, Simone Barbosa, os novos trabalhadores da Reap já são da área da saúde, porém, de ramificações diferentes, o que suscitou a realização deste chamamento, com foco no esclarecimento dos assuntos relativos à questão mental. “Aqui temos psicólogos, assistentes sociais, pessoas da área de enfermagem, terapeutas ocupacionais, farmacêuticos, etc. Sabemos que para a maioria deles, os temas abordados são novos, e nosso trabalho é justamente abrir a cortina do olhar para esse mundo tão delicado e único que é a Saúde Mental. Assim temos certeza que eles entrarão com mais segurança em seus respectivos campos de trabalho”, pontuou.

De acordo com a coordenadora da Reap, Karina Cunha, o acolhimento destes profissionais refletirá no acolhimento que os mesmos farão em suas atividades diárias. “Temos que fundamentar que nosso trabalho, dentro e fora dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), é sempre participativo, muito interativo com o paciente. É preciso que todos saibam que cada paciente tem sua particularidade e que nosso trabalho é justamente identificar isso e cuidar de cada caso da melhor forma possível. Qualquer ação nossa em prol dos nossos pacientes refletirá em melhoria direta dos mesmos. Esse trabalhar em prol dos que necessitam de acolhimento psicológico é um trabalho que nos acrescenta profissionalmente, mas, sobretudo, pessoalmente”, ressaltou.

A técnica de enfermagem e agora integrante da Reap, Josineide dos Santos Aragão, encontrou na oficina a segurança necessária para começar as atividades. “Estou adquirindo mais experiência em algo novo, numa área em que eu não tinha tanto conhecimento. Sabemos que o cotidiano nos dará muito mais subsidio para o trabalho, porém, esse início de aprendizado é fundamental para nos dar certezas do que devemos fazer. Estou me sentindo muito à vontade em fazer parte desta equipe e quero contribuir ainda mais para o melhoramento da Reap”, enfatizou.

As atividades fazem parte das metas traçadas pelo secretário Luciano Paz.


Leave a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *