Comportamento

Projeto “Protagonismo Juvenil” realiza ação educativa no EMEF Florentino Menezes no Mosqueiro


Com o objetivo de tratar as temáticas referentes à saúde com jovens e adolescentes, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretária Municipal de Saúde (SMS), realizou na tarde desta terça-feira, 7, a abertura das atividades relacionadas ao Projeto “Protagonismo Juvenil”. O evento que acontece até a próxima quinta-feira, 9, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Florentino Menezes, localizada no Mosqueiro, conta com a parceria dos Programas Saúde na Escola (PSE), Saúde da Criança e do Adolescente, Saúde da Mulher, DST/AIDS, do Núcleo de Projetos Inovadores (Nuprin) e a Secretaria Municipal de Educação (Semed).

De acordo com a enfermeira do programa DST/Aids, e uma das autoras do projeto, Marília Uchôa, o objetivo da ação é debater temáticas pertencentes ao dia a dia dos adolescentes, a partir da verificação da necessidade de abordar determinados temas na região. “A gente faz um mapeamento das regiões que necessitam um trabalho de conscientização mais efetivo, e assim procuramos a escola, apresentamos o projeto e pedimos o apoio para que possamos vir e tratar sobre temas como prevenção de gravidez não planejada, doenças sexualmente transmissíveis, violência contra mulher e aí nós falamos muito também sobre cultura de paz e diversidade sexual, com o intuito de que eles reproduzam os conhecimentos adquiridos aqui em suas rotinas diárias, na escola e principalmente em casa”, explicou.

07/06/2016 – 18h03
clique para ampliarFotos: (Ascom/SMS)
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Para a coordenadora do Programa Saúde da Criança e do AdolescenteRita de Cássia Bitencourt, a ação aproxima os adolescentes das Unidades de Saúde. “Nós sabemos que é muito difícil levá-los até a unidade de saúde, então, aqui, eles têm acesso a essas temáticas de forma séria, porém respeitando o ambiente deles que é a escola”, enfatizou.

Parceria com o “Som do SUS”

A ação contou ainda com roda de conversa com os adolescentes e apresentação do “Som do SUS”. Para o coordenador do Núcleo de Projetos Inovadores (Nuprin), Murilo de Brito essas ações são desafiadoras por exigir uma linguagem diferente para chamar atenção dos participantes. “Hoje, por exemplo, nós escolhemos umas seis ou sete músicas para refletir sobre as temáticas da sexualidade, diversidade de gênero, machismo e orientação sexual, as executamos com o pessoal do Som do SUS e propomos o debate dos temos na roda de conversa com o auxílio também de alguns textos”, explicou.

Para a estudante do 8º ano, Maria Luiza Cavalcante, 13 anos, a linguagem usada para falar sobre os temas facilitou o entendimento. “Eles falaram de igual para igual com a gente, as músicas que a gente ouve todo dia, mas nunca tinha pensado nas coisas que ele esclareceram hoje, aqui na escola muitos meninos dizem que não são machistas nem preconceituosos, mas no fim eu pelo menos sempre ouço piadinhas de mau gosto e percebo que existe, sim, preconceito e machismo, e nessa conversa de agora muitas coisas foram esclarecidas”, afirmou a estudante.

O espaço dado para ouvir os estudantes foi o diferencial da proposta do evento, ressaltado pela representante da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Cláudia Mendonça. “Além da promoção da intersetorialidade entre as secretarias do município o evento abriu espaço para que os adolescentes falassem e isso foi muito produtivo, porque muitas vezes eles não têm oportunidade de se posicionar, de falar sobre as dúvidas e angústias que eles vivem no dia a dia, aqui puderam expor tudo isso, para mim esse certamente é o grande ganho desses três dias de evento”, esclar


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