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Programa em USFs incentiva a perda de peso e acompanhamento médico


Apesar do maior acesso à informação do que pode fazer bem e fazer mal, algumas pessoas ainda têm dificuldade em manter uma dieta saudável e em praticar exercícios físicos. Essa realidade, no entanto, pode ser transformada com incentivo e acompanhamento médico. E é justamente isso que vem acontecendo em duas Unidades de Saúde da Família (USF) de Aracaju. O programa “Emagresaúde” acontece no conjunto Bugio e no bairro Soledade e reúne, além de bons profissionais, pessoas que desejam perder peso com saúde.

clique para ampliarFotos: Ana Lícia Menezes
clique para ampliarBárbara Chagas orienta participantes do programa
clique para ampliarAlda acredita que, com acompanhamento, vai conseguir manter a dieta
clique para ampliarSilvanete quer diminuir as dores causadas pelo sobrepeso
clique para ampliarGeilza precisa controlar a diabetes e a obesidade
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O programa teve início no Bugio, na Zona Norte da capital, e deu seus primeiros passos no Soledade, onde 33 pessoas se reuniram com um objetivo comum: cuidar da saúde. O Emagresaúde conta com a disponibilidade de nutricionistas, médicos, técnicos de enfermagem e enfermeiros para orientar os interessados para que esses possam manter uma dieta saudável e complementem a boa alimentação com os exercícios físicos.

Bárbara Chagas, nutricionista, foi quem implantou o programa nas duas unidades como base para sua tese de mestrado. Segundo ela, o Emagresaúde ocorrerá em um período de 10 semanas e as pacientes terão acompanhamento alimentar e dieta personalizada. Além disso, a Academia da Cidade entrou como parceira para incentivar as participantes a desenvolverem atividades físicas como complemento para a perda de peso.

“Todos os participantes terão um monitoramento dietético e todas as terças e quintas farão atividades físicas na Unidade de Saúde. A cada 15 dias, um novo planejamento alimentar será passado e o controle continuará. Nosso intuito é fazer também atividades educativas para melhorar orientar”, explicou Bárbara.

A nutricionista destacou que a maior parte das pessoas que participa do programa, além do sobrepeso, ainda possuem alguma comorbidade associada, como obesidade e diabetes, obesidade e hipertensão, ou ainda obesidade e hipertensão, ou obesidade e diabetes juntas. “Temos que focar em cada situação para que o resultado possa ser positivo e possamos trabalhar melhor com cada caso”, enfatizou.

Um dos fatores que dificultam a dieta é, justamente, a falta de acompanhamento, conforme alertou Bárbara Chagas. Esse foi o caso de Alda Oliveira. “Sempre tentei vários tipos de dieta. A dieta funcionava, eu que não tinha determinação para continuar. Agora, decidi participar do programa para ver se, com os profissionais acompanhando, eu sigo adiante”, afirmou a participante de 40 anos.

Aos 49 anos, Silvanete Santos recorreu ao grupo para melhorar a saúde. Acometida por artrose, ela recebeu orientação médica para ter uma dieta equilibrada. “Sinto muitas dores e o sobrepeso acaba me prejudicando. Procuro me alimentar bem, mas preciso de incentivo”, disse.

Silvanete ganhou esse incentivo assim que chegou, quando conheceu Geilza Maria, de 51 anos, outra participante que aderiu ao programa. “É muito bom ter amizade nesses grupos porque uma ajuda a outra, além, claro do acompanhamento médico. Tenho diabetes e hipertensão e sempre que vou ao médico levo bronca por não me cuidar. Agora, com o programa, espero cuidar melhor da minha saúde e sei que, com essa equipe de profissionais, cuidarei”, disse animada.

Nesta quinta, início dos trabalhos na Soledade, todos os participantes aferiram a pressão, foram pesados, fizeram teste de glicemia e mediram a altura, tudo para que o acompanhamento possa ser individual, personalizado e que, ao final das dez semanas, o resultado seja uma vida mais saudável.


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