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Professores na luta por melhores salários na rede pública


Vereador Iran Barbosa apoia ato e luta dos professores da rede estadual

 Para Iran, professores não podem abrir mão de direitos

Para Iran, professores não podem abrir mão de direitos

O vereador e professor Iran Barbosa, do PT, participou do ato do magistério estadual organizado pelo SINTESE, na manhã desta quinta-feira, 26/6, em frente ao Palácio de Despachos do Governo. A categoria, em greve desde o último dia 2, reivindica a recuperação da carreira única; o reajuste do Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério, de acordo com o índice anual; e política de valorização da carreira.

Em sua fala de apoio à luta do magistério estadual, Iran Barbosa lembrou que, lamentavelmente, a política para pagar o piso salarial profissional que o governo estadual quer impor à categoria repete a mesma lógica que foi implementada no município de Aracaju, quando da implantação do piso, onde o PSPN nunca foi pago conforme institui a lei federal 11.738/2008.

“Fizeram um absurdo com a nossa carreira, uma desestruturação completa que começa achatando as classes do Nível Médio. No município de Aracaju, nem os professores de Nível Médio tiveram política salarial com base na lei do piso. Criou-se, portanto, um achatamento gigantesco na nossa tabela salarial. Mesmo com a garantia, no atual governo municipal, dos percentuais de correção do valor do Piso para todos os níveis da nossa carreira, o que nos restou foi um profundo achatamento e desestruturação salarial que precisam ser corrigidos”, explicou Iran, que é professor tanto da rede estadual quanto da rede municipal de Aracaju.

Professores de vários cantos do estado marcaram presença

Professores de vários cantos do estado marcaram presençaPara o petista, a continuar com a política para o magistério que está em andamento na Capital, como também no estado, de garantir apenas o reajuste do piso com base na reposição da inflação do período, vai se acabar com a carreira de professor, que se tornará pouco atrativa do ponto de vista salarial, contradizendo a política estabelecida com pela lei 11.738/2008, que aponta para a valorização da carreira do magistério.

“E vejam que trágico: são as autoridades constituídas, em âmbito municipal e estadual, a acharem que estão acima do que uma lei federal determina. Portanto, não vejo outra posição dos professores que não a resistência, como temos feito, insistindo naquilo que é direito nosso e dando toda a força e todo o apoio à direção do nosso sindicato para que essa batalha seja vitoriosa”, falou Iran Barbosa.

“Vamos discutir com os governos sem abrir mão do que nos é de direito. Não podemos jamais desistir da luta. Vamos precisar de muita energia para enfrentar essas dificuldades e para continuarmos ensinando, nas ruas e na sala de aula, como se constrói cidadania”, defendeu o petista.

GEORGE W. SILVA

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