Internacional

Premiê escocês anuncia renúncia após perder em referendo


O premiê da Escócia, Alex Salmond, anunciou nesta sexta-feira (19) que irá deixar o cargo em novembro, quando um novo primeiro-ministro será escolhido. A decisão foi anunciada após aEscócia rejeitar sua independência em referendo promovido por Salmond.

“A Escócia ainda pode ser um grande vencedor. Para mim, como líder, meu tempo praticamente acabou, mas para a Escócia a campanha continua e o sonho nunca morrerá”, afimou Salmond.

“Agora temos a oportunidade de cobrar Westminster [o governo em Londres] pela promessa que fizeram de dar mais poderes à Escócia. Isso deixa a Escócia em uma posição bastante forte”, acrescentou.

Ampliar

Escócia faz referendo de independência74 fotos

68 / 74

19.set.2014 – Escoceses contrários à separação da Escócia do Reino Unido celebram ao acompanhar a apuração dos votos do referendo sobre a independência no hotel Marriot, em Glasgow. Eleitores compareceram em número sem precedentes para a votação que poderia acabar com a união de 307 anos do país com a Inglaterra, mas conforme a apuração avançava, as chances de uma vitória dos separatistas diminuem Leia mais PA, Lynne Cameron/AP

O premiê afirmou, no entanto, que não abandonará a política, mas continuará membro do Parlamento escocês.

Na votação de quinta-feira, 55% dos escoceses decidiram que o país deve se manter no Reino Unido, contra 45% que optaram pela independência, segundo o resultado definitivo após a apuração dos 32 distritos eleitorais.

Salmond admitiu a derrota no referendo na sequência: “a Escócia decidiu que este não é o momento de ser um país independente”, disse, em um comunicado televisionado. Ele agradeceu ao “1,6 milhão de votos pela independência” do país.

Os países Escócia, Inglaterra, Gales e Irlanda do Norte integram o Reino Unido, que tem Londres como capital e foi unificado em 1707.

O provável sucessor de Salmond deve ser sua vice, Nicola Sturgeon. Se confirmado, ela será a primeira mulher a se tornar premiê na Escócia.

A data escolhida para a renúncia coincide com a conferência anual do Partido Nacionalista Escocês (SNP), que acontece entre os dias 13 e 15 de novembro na cidade escocesa de Perth. Na ocasião, será escolhido o novo líder da legenda.  (Com agências internacionais)

Militantes sírios matam soldado libanês capturado; bomba mata dois

BEIRUTE (Reuters) – A Frente Nusra, afiliada da Al Qaeda na Síria, matou um dos soldados libaneses que era mantido em cativeiro, segundo fontes de segurança libanesas e uma declaração no Twitter nesta sexta-feira.

Os militantes sunitas e outros rebeldes na Síria acusam regularmente o Exército libanês de trabalhar com o Hezbollah, o movimento xiita libanês que enviou combatentes para ajudar as forças do presidente sírio, Bashar al-Assad.

Dois soldados libaneses também foram mortos por uma bomba na sexta-feira perto da cidade fronteiriça de Arsal, disseram fontes de segurança, no primeiro ataque desse tipo desde que militantes islâmicos da Síria fizeram uma incursão à região no mês passado, o mais grave avanço até o momento da guerra civil síria até o Líbano.

Homens armados, incluindo combatentes filiados ao grupo Estado Islâmico, capturaram uma série de soldados libaneses durante essa incursão. Militantes do Estado Islâmico já decapitaram dois desses soldados desde então.

O assassinato desta sexta-feira foi o primeiro relatado a ter sido realizado pela Frente Nusra, que, assim como o Estado Islâmico, mantém mais de uma dezena de soldados libaneses em cativeiro.

A declaração no Twitter em uma conta afiliada à Frente Nusra, disse que o soldado havia se tornado “a primeira vítima da intransigência do Exército libanês, que se tornou um joguete nas mãos do partido iraniano”, referindo-se ao Hezbollah.

Os militantes sunitas têm exigido a libertação de islamitas detidos em uma prisão libanesa.

 

FERIDOS

Três soldados foram feridos nesta sexta-feira por bomba, que atingiu um veículo militar para transporte de pessoal.

Após o bombardeio, os soldados invadiram casas na cidade em busca de militantes, disseram fontes de segurança. Mais tarde, de acordo com a agência de notícias estatal, o Exército usou “armas pesadas” para atingir posições de militantes em torno de Arsal.

A cidade muçulmana sunita tornou-se um refúgio para dezenas de milhares de sírios que fogem da guerra civil no país.

Dois foguetes caíram na região da cidade de al-Labwe, perto de Arsal, mas não foram registradas vítimas, disseram fontes de segurança.

Na manhã desta sexta-feira, soldados libaneses prenderam dois sírios na cidade de Baalbek, no Vale do Bekaa, que confessaram pertencer à Frente Nusra, disseram fontes de segurança.

As forças de segurança também detiveram seis sírios na cidade predominantemente xiita de Nabatiyeh, no sul do Líbano, que confessaram ter participação em “grupos terroristas”, disse uma autoridade de segurança. Um havia sido encontrado com cintos de explosivos, segundo a fonte.

(Reportagem de Laila Bassam)

Leia mais em: http://zip.net/bqpCCT


Leave a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *