Por que o prefeito expulsou seu vice da Prefeitura?
- ENGANAÇÃOOs deputados querem acabar com a enganação ao consumidor nas publicidades. Agora só falta pôr fim ao estelionato político eleitoral e impedir que os enganadores sejam candidatos. São mercadorias de procedência duvidosa. Mas vamos aqui: A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou proposta que determina que toda publicidade – seja por folhetos avulsos, outdoors ou divulgada em rádio, TV e internet – contenha informações que identifiquem sua procedência. O texto aprovado é o substitutivo da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática aos projetos de lei 401/11, da ex-deputada Nilda Gondim (PB), e 768/11, do deputado Lincoln Portela (PR-MG), que tramitavam em conjunto. Como tem caráter conclusivo, o texto final será enviado ao Senado, a menos que haja recurso para levá-lo ao Plenário da Câmara.
- EXPULSO
Cabelinho brigou muito para chegar ao poder em Divina Pastora. Nunca dava certo e decidiu se unir ao médico Sílvio Cardoso e os dois ganharam as eleições municipais. As coisas até que iam bem, de repente, não se sabe quais as verdadeiras razões, os dois viraram inimigos e adversários políticos. A tão sonhada lua de mel se tornou de fel e não há Nossa Senhora que dê jeito, por enquanto, para reunir a dupla.
PRECATÓRIOS
O governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad, juntamente com os líderes do PT, deputado Sibá Machado (AC), do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), do PMDB, deputado Leonardo Picciani (RJ), e do PSD, deputado Rogério Rosso (DF), apresentaram nesta quarta-feira ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, proposta de emenda à Constituição (PEC) para viabilizar o pagamento dos precatórios até 2020. Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) obriga o pagamento desses precatórios até 2020. Segundo o prefeito Haddad, “o objetivo da PEC é dar sustentabilidade ao pagamento dessas dívidas”. A PEC ainda não foi numerada pela Mesa Diretora da Câmara. A proposta apresentada nesta quarta está baseada em três pontos: vincular as receitas dos tesouros dos municípios e dos estados a esse pagamento, o que não pode ser inferior à média dos últimos anos; 30% dos depósitos judiciários não tributáveis serão utilizadas para pagar os precatórios; e operações de crédito poderão ser viabilizadas com esse objetivo, se houver necessidade.
DOIS
O empresário do ramo de material de construção Paulo Silas e o radialista e ex-deputado estadual Gilmar Carvalho, por enquanto, são os pré-candidatos na sucessão do prefeito Airton Martins, PMDB, de Barra dos Coqueiros. Pelo que se vê este filme pode ter o nome: E a aventura continua. Será que a população gostará dos atores? Alguma coisa tem que mudar.
MUDANÇAS
O prefeito de Barra dos Coqueiros, Airton Martins, terá menos de dois anos para mostrar que merece continuar no comando da Ilha de Santa Luzia. Se não fizer o que povo quer, pode naufragar ou morrer, politicamente, na praia.
LUA DE MEL
Com raríssimas exceções, prefeito e vice nunca se dão bem, após o primeiro ano do mandato, quando acaba à lua de mel, tão sonhada na campanha, com juras de lealdade e fidelidade até que os quatros anos nos separem. Aírton Martins e seu vice Cláudio Caducha; Sílvio Maurício e Cabelinho, entre outros, são exemplos desta desarmonia. A questão é que nem sempre um concorda com o jeito de administrar do parceiro. Por isso, que ter José Carlos Machado e Belivaldo Chagas como vice é sopa no mel. Os dois são competentes e não gostam de intrigas. Dizem olho no olho e quem não gostar, que coma menos. São homens do interior de palavra e competentes. Que sirvam de exemplo para os demais vice. Ah! Antes que me esqueça, Machado, PSDB, é vice o prefeito de Aracaju, João Alves Filho, DEM, e Belivaldo, PSB, do governador Jackson Barreto. Aliás, Machado já foi vice-governador de Albano Franco e Belivaldo de Marcelo Déda.
LEI PELÉ
Em audiência pública promovida pela Comissão do Esporte da Câmara, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Guilherme Augusto Caputo Bastos afirmou que a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT – Decreto-Lei 5.452/43) e a Lei Pelé (Lei 9.615/98) não deveriam ser utilizadas como base para regular a atividade profissional do jogador de futebol. O ministro entende que o caráter especial da profissão de jogador, que não tem uma jornada de trabalho como a de um trabalhador comum, precisa ser regulamentada novamente. Caputo aponta que a Lei Pelé até tentou fazer isso, “mas depois de anos de análise no Congresso Nacional, pouco serviu para resolver o problema”.
NEGOCIAÇÃO
Na opinião do ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Guilherme Augusto Caputo Bastos, há duas saídas para a situação dos direitos trabalhistas dos jogadores de futebol ser resolvida. Uma é a formulação de uma nova lei que compreenda melhor o universo de trabalho do jogador, porém o longo tempo que se levaria até a entrada em vigência da norma é um entrave a ser considerado pelas partes interessadas. Outra solução, segundo Guilherme Caputo, seria por meio de uma negociação coletiva envolvendo os sindicatos dos clubes e o dos jogadores de futebol.
CALOTE
A comissão mista que avalia a Medida Provisória 671/15 (MP do Futebol, que refinancia dívidas de clubes) teve que adiar sua reunião pelo segundo dia consecutivo, novamente por falta de quórum. O colegiado votaria na quarta-feira (10) o relatório do deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), que estava em pauta desde terça-feira (9). Uma nova reunião foi marcada para esta terça-feira (16), às 14h30.
CAMISA
O relator da MP do futebol, Otávio Leite, já adiantou que abandonou seu plano original de colocar em debate uma versão preliminar do relatório e que apresentará o texto definitivo, para ser apenas votado. Ele disse que não é o caminho ideal, mas que a comissão não pode correr o risco de perder os prazos da MP, que vence no dia 17 de julho. Otávio jogou a camisa no primeiro tempo, mas para a prorrogação. “Esperava extrair ideias e sugestões, de forma aberta, com vistas ao aprimoramento do texto, mas é preciso dar sequência. A matéria é imprescindível como um marco zero. Não podemos perder uma chance única de moralizar o futebol brasileiro”, justificar o competente e bravo sergipano. Para quem não sabe, Otávio Leite é sergipano e primo do ex-prefeito de Estância, Ivan Leite. Ele já foi vice-prefeito no Rio de Janeiro (2004 e 2006), na gestão do aloprado (para os adversários) César Maia. No ano de 2006, conquistou uma vaga na Câmara dos Deputados, para a qual foi reeleito em 2010 e 2014.
BAJULAÇÃO
Para quem gosta de uma babação, destacamos o aniversário de Otavio Santos Silva Leite (nascido em Aracaju, 29 de julho de 1961) é um político brasileiro filiado ao PSDB. Deputado Federal pelo Rio de Janeiro (2007-2010) foi eleito em 2006 com 90.629 votos. Foi também vice-prefeito do Rio de Janeiro (2004-2006), deputado estadual (2003-2005) e vereador do Rio de Janeiro (1993-2003), por três mandatos consecutivos. Otavio é afilhado de batismo do ex-presidente Juscelino Kubitschek. Foi criado no Rio por seu avô – o senador Júlio Leite. É casado com Ângela Leite e tem dois filhos, Fernando e Otavio Filho. Professor universitário, especialista em Políticas Públicas pela UFRJ, estudou no Colégio Andrews de onde saiu para formar-se bacharel em Direito pela UERJ. Ainda na UERJ, presidiu o histórico Centro Acadêmico Luiz Carpenter.
CAVALGADURA
Um importante vereador está decidido a acabar com as cavalgadas na capital dos sergipanos e vai apresentar projeto neste sentido. Esquece o sujeito que a cavalgada é um esporte nacional e caiu no gosto do povo. A do Aribé, por exemplo, é, talvez, a maior do Brasil e já virou uma atração turística, realizada sempre entre seis e sete de junho. Esse moço deve se preocupar mais com as condições de vida dos aracajuanos e apresentar projetos que garantam emprego e moradia, sem tirar do bolso do tão arrochado contribuinte. Ele argumenta que os cavalos sujam as ruas. Não deve o nobre edil esquecer que sujeira maior fazem alguns políticos, principalmente quando roubam o dinheiro dos pobres famintos. Realmente a ideia é o que podemos dizer uma “cavalgadura”. Tome tenho abestado. E não seja besta de fazer uma dessa, porque tomará um belo coice dos eleitores e nem saberá em que pasto vai acabar.