PERDER TUDO OU GANHAR UMA BEIRINHA
O inteligente, sabido e esperto bispo Edir Macedo está em cartaz com o Nada a perder e isso me faz lembrar a situação do senador Antônio Carlos Valadares, que já ocupou vários cargos importantes na política sergipana, inclusive comandou Sergipe.
Nesta eleição, Valadares joga pesado e está num dilema: perder tudo, ganhar tudo ou ficar com uma beirinha.
Lançando seu filho deputado federal Valadares Filho, PSB, para disputar o Governo de Sergipe, Valadares repensa se disputará à reeleição.
Se der esta cartada e faturar as duas eleições, será o político mais sortudo de Sergipe. Se perder, politicamente, poderá ser o fim do capa-bode, mas pode ressurgir das cinzas.
Lembro que quando ele caiu em desgraça, chegou a Aracaju convalescente de uma cirurgia, fui o único jornalista que esteve ao seu lado, porque nunca me interessei pelo poder, mas sim pelas pessoas e a notícia.
Há alguns anos nãos nos falamos, porque nunca fui lambe-botas de político algum.
Tem gente que não arriscaria o tudo ou nada e optaria por uma beirinha, que seria a reeleição de Valadares Filho, PSB.
Acho que o senador Antônio Carlos Valadares, PSB, tem que pensar muito e não querer demais. Garantir a reeleição do filho e até tentar manter-se no paraíso, pode ser menos arriscado do que querer tudo. Mas o ser humano é capaz de tudo e tem que arriscar, principalmente, quando não se tem nada a perder.
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JUSTIÇA
Diz o senador Valadares , PSB, Em virtude da posição firme e corajosa assumida pelo PSB, em formar um novo agrupamento político em Sergipe, apresentando uma nova alternativa para tirar o nosso povo do sufoco em que foi jogado pelas forças do atraso, no plano estadual e no plano federal, tanto eu como Valadares Filho temos sido vítimas de uma campanha de ataques covardes e injuriosos que são publicados nas redes diariamente, sob o patrocínio e a orientação de nossos adversários.
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FAKE NEWS
Sempre defendemos o direito à informação e à liberdade de informação, mas não vamos tolerar mentiras e notícias falsas que são propagadas através das “fake news”, destaca Valadares.
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AÇÕES
A propósito, esta semana estaremos ingressando com 17 ações contra pessoas já identificadas e tidas como colaboradoras dessa campanha revanchista de achincalhe contra a nossa honra.
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SENADO
Valadares diz que concorre ao Senado ou nada: “Se precisar, volto para casa”. Caso desista, ele poderá apoiar o presidente licenciado da Ordem dos Advogados do Brasil (seccional de Sergipe).
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VIDA OU MORTE POLÍTICA
Valadares diz que ele e o filho vão “para uma disputa de vida ou morte” já que, se perderem, a família ficará sem representante no Congresso.
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PARÁ
Nos casos de Pará e Sergipe, contudo, os pais senadores cogitam deixar de disputar a reeleição em prol de alianças que beneficiem os filhos. Jader Barbalho pode concorrer a deputado federal e abrir espaço para nomes como Mário Couto (PP), Zequinha Miranda (PSC) e Lúcio Vale (PR), pré-candidatos ao Senado. Já Valadares diz que concorre ao Senado ou nada: “Se precisar, volto para casa”.
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SEM CONFIRMAR
Belivaldo Chagas (MDB) desconversou ao ser questionado pela imprensa se estava confirmado o nome de Eliane Aquino (PT) como sua companheira de chapa.
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DECISÃO
O nome de Eliane foi “decidido” na única reunião que Belivaldo, já como governador, teve com aliados sobre as eleições de outubro.
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PDT CONTRA
A decisão provocou nota do PDT, manifestando posição contrária à participação de dois nomes de um mesmo partido e reivindicando espaço na chapa majoritária.
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MARCO FRANCO
Belivaldo também não quis comentar sobre a indicação de Marcos Franco (MDB), feita pelo deputado federal Fábio Reis (MDB), para ser seu candidato a vice-governador.
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FORO
Antônio Valadares destacou que o Senado fez o seu papel ao aprovar, em 2017, a Proposta de Emenda à Constituição 10, de 2013, que, com exceção dos chefes de poderes, acabava com a previsão constitucional de foro por prerrogativa de função para julgamento de crime comum praticado por autoridade.
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MAIS ABRANGENTE
“A nossa proposta era mais abrangente em relação ao que pode decidir o STF. Votamos aqui pelo fim ao foro privilegiado para deputados, senadores, ministros de estado, governadores, ministros de tribunais superiores, desembargadores, embaixadores, comandantes militares, integrantes de tribunais regionais federais, juízes federais, membros do Ministério Público, procurador-geral da República e membros dos conselhos de Justiça e do Ministério Público”, explicou o senador Antônio Carlos Valadares, PSB-SE.
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STF
O STF vai deliberar somente sobre casos ocorridos durante mandato e relacionados ao cargo de parlamentares. “A PEC aprovada aqui está, neste momento parada na Câmara do Deputados e impedida de análise por conta da intervenção federal no Rio de Janeiro. Portanto, no nosso lugar vai deliberar o STF de maneira diminuta”, indagou Valadares.
