Polícia

Ladrões atacam em cemitério e os mortos não têm mais sossego


O enterro de Vinícius Montardo Rosado, de 26 anos, no Cemitério Ecumênico

 

 

 

O campo santo, local para a paz eterna é ou deveria ser o cemitério, mas os larápios mudaram esse quadro e estão atacando sem parar no São João Batista, em Aracaju. Eles levam as grades de alumínio e imagens, que podem ser comercializadas.

As estruturas são quebradas e os bandidos estão sempre procurando objetos de valor comercial, como as grades de proteção.

Luís Carlos Santos (Brança de Neve), diretor de Espaço Público da Emsurb, diz que os vândalos aproveitam qualquer brecha e entram no cemitério, para furtar e roubar.

Segundo Branca de Neve, cemitério não deveria ter muros, porque o que precisa é respeito das pessoas que não deveriam furtar no campo santo e nem em canto algum.

Até a cozinha do cemitério já foi arrombada e de lá retiraram ferramentas, botijão de gás e a roupa de trabalho do coveiro.

Em um ano, a Prefeitura de Aracaju já registrou algo em torno de 30 ações dos marginais.

Já foram presos alguns ladrões, mas os roubos continuaram, para assustar quem passa por lá.

Os malandros não têm medo de assombração e optam por roubar no período da noite ou na madrugada.

Branca de Neve diz que uma das alternativas é o concurso público, para preenchimento de vagas e colocar vigilantes para tomar conta dos túmulos e do cemitério e fazer com que a paz, também, reine no campo santo.

O problema é saber quem terá coragem de tirar serviço à noite e pela madrugada dentro de um cemitério. O medo não é tanto dos mortos, mas o que podem fazer os vivos e estes não têm dó, roubam e se acharem preciso, infelizmente, até matam e aí a vítima sairá e depois voltará, já num caixão. (Por Cláudio Botafogo Messias  )


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