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Estudantes da Cidade Nova pesquisam mosquito


clique para ampliarclique para ampliarAlunos viram mosquito pelo microscópio
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Durante toda esta terça-feira, 10, os alunos da Escola Estadual Clodoaldo Alencar, localizada no bairro Cidade Nova, receberam orientações sobre como identificar as larvas e o mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e da Febre Chikungunya. A ação foi promovida pelo Programa de Controle da Dengue e pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), que faz parte da Diretoria de Vigilância em Saúde. O objetivo é fazer com que as crianças se conscientizem e entendam como o mosquito se desenvolve e também como prevenir a proliferação do Aedes. As ações continuam a serem realizadas na escola nesta quarta-feira, 11.

Segundo o agente de endemias do Programa de Controle da Dengue, Edson Ribeiro, desde ontem, 9, estão sendo realizadas ações de conscientização, palestras, e distribuição de panfletos para alertar sobre o Aedes. “Eles estão entendendo e participando bem das atividades. Estamos dizendo, principalmente, que esse trabalho que a gente está fazendo com eles sejam repassados para os pais, avós e familiares, para que todos atuem na prevenção. Hoje nós mostramos a eles, através do microscópio, como é o formato do mosquito e também trouxemos larvas vivas para eles identificarem”, explicou.

Para a aluna Jamile Vitória, 11 anos, foi importante os profissionais alertarem sobre como o mosquito se desenvolve. “Agora já sei como é o formato do mosquito, foi interessante ver ele no microscópio e depois ver a larva viva. A dengue só existe porque nós deixamos o mosquito se proliferar, se cada um limpar a sua casa e não deixar água acumulada o mosquito não sobrevive”, disse.

O estudante Gean Carlos disse que entendeu a palestra sobre os animais peçonhentos, e também gostou de saber que o mosquito da dengue é o mesmo que transmite a Zika e a febre Chikungunya. “Eu não sabia que um mesmo mosquito transmitia várias doenças. Recebi as orientações e gostei muito, vou passar para meus pais tudo o que aprendi”, afirmou.

O supervisor de campo do CCZ, José Bonfim, participou da ação fazendo pequenas palestras sobre os animais peçonhentos e alertou os pequenos sobre o que cada animal pode transmitir de doença. “Eles precisam saber que esses animais são perigosos e sempre que encontrarem algum, não podem tentar matar sozinhos, um escorpião ou uma cobra, por exemplo, pode ser muito perigoso para a criança, então eu aproveitei para explicar que é preciso chamar os pais nessas horas. Também distribuímos panfletos educativos para eles entenderem melhor sobre cada doença e ler em casa”, destacou.

SMS discute ampliação de estratégias de combate ao mosquito da Dengue

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Durante a manhã desta terça-feira, 10, a Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) esteve reunida com a Diretoria de Atenção à Saúde (DAS), a Rede de Atenção Primária (Reap), Coordenação de Vigilância Epidemiológica (Covepi) e Coordenação de Vigilância Sanitária (Covisa), para montar estratégias de mobilização junto à comunidade, enfatizando ainda mais as ações educativas e de prevenção e controle de Dengue, Zika e Chikungunya, com a participação da população. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) tem investido em diversas ações, a exemplo da intensificação das visitas domiciliares, aplicações de inseticidas com o fumacê costal e solicitação do carro fumacê ao Estado, para circular nas áreas onde são registrados maiores índices de infestação do mosquito.

Além disso, a DVS tem promovido capacitação de médicos e enfermeiros para melhor identificação dos casos suspeitos das doenças. As ações também estão sendo desenvolvidas nas escolas das áreas que têm apresentado maior concentração de casos, visando orientar os alunos sobre qual a maneira de combater o Aedes Aegypti (transmissor da Dengue, Zika e Febre Chikungunya) e da importância da participação de todos neste combate ao mosquito transmissor.

Segundo a diretora de Vigilância em Saúde, Tereza Cristina Mynard, a reunião foi para reforçar o compromisso de afastar qualquer risco de epidemia. “Como existe um risco eminente em todo o país, principalmente neste período de outubro a maio, onde é mais propícia a proliferação do mosquito, estamos montando várias estratégias buscando reduzir todos os fatores que possam sinalizar perigo de epidemia”, enfatizou.

Ainda segundo ela, é preciso contar com o apoio da população para que seja co-responsável neste processo, pois é impossível pensar em combate ao Aedes Aegypti sem a ajuda do povo“Tivemos uma grande capacitação em junho com todos os nossos agentes de Endemias, mostrando como eles devem proceder quanto às dúvidas dos cidadãos e eliminação de focos. Agora em outubro, capacitamos nossos médicos e enfermeiros para tratar essas doenças, dentro das unidades da rede municipal de saúde”, destacou a diretora da DVS.

Durante a reunião, foi relatado aos presentes os trabalhos realizados pelos agentes de Endemias durante a semana. “A Vigilância Epidemiológica está sempre monitorando os bairros e, para completar as ações, continuamos realizando as forças-tarefas nos finais de semana, para intensificar a prevenção e o combate nas regiões mais preocupantes”, explicou a coordenadora da Covepi, Raulina Gomes.

Segundo a apoiadora das Unidades de Saúde da Família (USFs) da 4ª região, Zaíra Monteiro, a mobilização, que já acontece com as equipes da unidade, será intensificada a partir de agora, principalmente com os agentes de Saúde, que estão diretamente ligados a esse trabalho de educação em saúde, junto à comunidade.

Para o coordenador da Rede de Atenção Primária (Reap), Murillo Oliveira, a reunião foi uma oportunidade de rediscutir o papel do agente comunitário de Saúde. “Quanto à questão do controle químico (aplicação de inseticidas), é uma função dos agentes de Endemias, mas com relação ao trabalho educativo, reforçamos que é um compromisso do agente comunitário de Saúde, que possui vínculo com a comunidade, o que torna esse trabalho muito mais eficaz”, ressaltou.


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