Nacional

Dilma financia ditadura com dinheiro dos brasileiro e sacrifica companheiros de olho na reeleição


Presidente trocou os nomes de quatro pastas de olho na eleição: Casa Civil, Saúde, Educação e Comunicação

A presidente Dilma Rousseff conduziu, na manhã desta segunda-feira (3), a cerimônia de posse de quatro novos ministros de seu governo, dando início à reforma ministerial. Trocaram de cargos Aloizio Mercadante (Casa Civil), Arthur Chioro (Saúde) e José Henrique Paim (Educação). Também toma posse na Secretaria de Comunicação Social (Secom) Thomas Traumann, porta-voz da Presidência, assumindo o lugar de Helena Chagas, que pediu demissão.


Alan Sampaio /iG Brasília

Dilma em cerimônia de posse dos novos ministros da Saúde, Educação, Casa Civil e Comunicação

 

“As substituições que fazemos hoje fazem parte do calendário da democracia”, disse a presidente em discurso. “Hoje, eu afirmo que 2014 será ainda melhor do que 2013. Nossa missão é continuar garantindo direitos e implemento políticas que vão permitir que cada brasileiro com seu esforço próprio, apoio das famílias e com programas sociais de apoio, persistam progredindo, construindo um futuro melhor pra si e famílias.”

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, deixam seus cargos para concorrer nas eleições deste ano. A primeira ao governo do Paraná e o segundo, ao de São Paulo.

Novo ministro da Educação terá papel estratégico em ano eleitoral

Dilma anuncia troca de três ministros: Casa Civil, Saúde e Educação

Dilma elogiou o desempenho de cada um dos ministros que deixou o cargo hoje, e creditou os avanços de seu governo ao trabalho de todos. “Todos esses ministros fizeram muito pelo nosso país. Deram o melhor de si em todas as tarefas que executaram”, afirmou. “Chegamos ao 4º ano de mandato seguindo as diretrizes que propusemos desde a posse.”

Dilma encontra Fidel Castro em Havana (27/01/2014). Foto: AP
1/21

 

Veja o perfil dos novos ministros:

Antes de comandar a parta da Educação, Aloizio Mercadante, de 59 anos, chefiou o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação durante um ano. Doutor em economia pela Universidade de Campinas (Unicamp), ele começou sua trajetória política em entidades estudantis. Mercadante foi eleito três vezes deputado federal e uma vez senador.

Em 1994, foi indicado a vice-presidente na chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro também ocupou o cargo de vice-presidente nacional do PT e participou da formulação dos programas de governo do partido e da campanha presidencial do partido nas eleições de 1989 e 2002. Em 2010, disputou a eleição para o governo de São Paulo, perdendo para Geraldo Alckmin, do PSDB.

Graduado em economia, José Henrique Paim, de 47 anos, é secretário executivo do Ministério da Educação (MEC) desde 2006. Mercadante deixa o MEC após chefiá-lo por dois anos. Entre 2004 e 2006, o gaúcho Henrique Paim presidiu o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pelo repasse de recursos para as políticas educacionais em todos os estados e municípios brasileiros.

Paim também foi subsecretário da Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, em 2003. Esta não é a primeira vez que um secretário executivo assume definitivamente a Educação. Em 2005, o petista Fernando Haddad substituiu Tarso Genro após passar pelo cargo de número 2 do MEC.

Ademar Arthur Chioro dos Reis é graduado em medicina pela Fundação Educacional Serra dos Órgãos, com residência em medicina preventiva e social pela Unesp. Mestre em saúde coletiva pela Unicamp, Chioro concluiu em 2011 doutorado em ciências pelo Programa de Saúde Coletiva da Unifesp.

Entre 2003 e 2005, Chioro trabalhou no Ministério da Saúde, como diretor do Departamento de Atenção Especializada. Em Santos, São Paulo, foi professor de saúde coletiva da Faculdade de Fisioterapia e da Faculdade de Medicina. Secretário de Saúde de São Bernardo do Campo desde 2009, Chioro tornou-se presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo no ano de 2011.

Recentemente, Arthut Chioro anunciou que se afastaria da Consaúde – Consultoria, Auditoria e Planejamento, empresa que dirigia desde 1997, alegando ser exigência da legislação. Na empresa, Chioro prestava consultoria na área de planejamento e gestão de sistemas e serviços de saúde.

*Com Agência Brasil


Leave a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *