Carro quebrado é resgate da tradição do Carnaval de paz, alegria e emoção
Com foto: tem foto na internet do carnaval do Carro Quebrado
Carnaval verdadeiro com muito frevo, paz, alegria e emoção tem nome em Sergipe: Carro Quebrado, realizado no bairro São José, em Aracaju, com a organização da confraria que deu nome a festa, realizada este ano nos dias 21 e 22 de fevereiro, abrindo a era momesca de Sergipe.
Nos dois dias não se registrou nenhuma agressão e foi só folia e alegria. Não ocorreram brigas e nem discussões.
Um Carnaval familiar, onde as pessoas compareceram para apreciar e se divertir com as músicas sem duplo sentido, uma verdadeira obra de arte e por lá passaram Os Indomavéis do Frevo, Orquestra do Rei, Orquestra Los Guaranis, Big Banda e Medeiros e Orquestra.
A saudade deste ano ficou pela ausência do jornalista e poeta Emanoel Dantas, autor do frevo tema da Confraria do Carro Quebrado, que tem entre seus fundadores Emmanuel Dantas, Hugo Martins, José Marins Filho, Sérgio Pereira e Jackson Silva.
Vários políticos bateram ponto no Carro Quebrado como deputados estadual Capitão Samuel e federal Mendonça Prado, o vice-prefeito de Aracaju, José Carlos Machado, o vereador Nitinho, o deputado estadual Garibalde Mendonça, um dos incentivadores do Carro Quebrado.
De acordo com o publicitário e um dos organizadores da festa, Régis Fonseca, com essa iniciativa o Carnaval do Carro Quebrado consolida a sua opção em preservar a tradição do verdadeiro frevo, das marchinhas de salão e do samba.
Foi no Largo Carro Quebrado do São José que o verdadeiro frevo encontrou o local ideal para a prática da sua dança, e o Carnaval do Carro Quebrado é prova inconteste dos capítulos que marcaram a trajetória dessa história – O Resgate do Carnaval de Rua de Aracaju”, diz Fonseca.
Além de Régis Fonseca, na comissão organizadora da festa tem Helder Azevedo, Júnior Pinheiro, José Marins e Alberto Balbino.
O Largo do Carro Quebrado localiza-se entre a Av. Gonçalo Prado Rollemberg e a Rua Zaqueu Brandão.
O corretor de imóveis, Bosco Sá, integrante da Confraria, garante que Sergipe não tem outra festa que mantenha a tradição do autêntico Carnaval familiar. “Não queremos ser diferentes para aparecer, mas fazemos a diferença, porque somos fiéis a boa festa”, ressalta Bosco Sá.
Uma prova de que a boa música não tem idade é que verificamos até crianças cantarolando canções de mais de três décadas. Isso é uma demonstração de que o brasileiro gosta do que é bom e passa para os filhos e assim vai, comenta Bosco Sá.
Segundo Bosco Sá, a homenagem a Emanuel Dantas foi o reconhecimento ao talento e dedicação de um dos fundadores da Confraria (CBM