Transporte

Bandidos acabam com os ônibus corujões na capital


 

Por Cláudio “Botafogo” Messias

O conforto de poder voltar para casa depois da meia noite, sem ter que gastar mais, pegando um táxi, durou pouco para os moradores da Região Metropolitana de Aracaju, porque a bandidagem resolveu determinar o fim dos “ônibus corujões”. Afinal, são eles que estão no controle do Estado, impondo quem pode ou não pode circular no Estado.

 

Mesmo com investimentos de milhares de reais com aquisição de equipamentos de segurança, as empresa não conseguem impedir a ação dos bandidos, que são cada vez mais audaciosos, não respeitando ninguém.

 

Várias imagens são feitas com os assaltantes ameaçando motoristas e passageiros, tirando todo dinheiro, celulares e outros objetos para os malandros.

 

Este ano já são mais de 60 assaltos nas três primeiras semanas de janeiro. No ano passado, foram mais de 830 assaltos e este ano os bandidos disputam as olimpíadas da violência e querem superar a marca.

 

Em qualquer linha há o risco de ser assaltado. Não importa o lugar, porque quem manda mesmo são os ladrões.

 

Miguel Belarmino, líder dos rodoviários, diz que a situação se generalizou de tal forma, que está uma loucura.

Nós não temos mais lugar para sermos assaltados. Não existe mais um perfil de linha, onde ocorra uma incidência maior dos assaltos, disse.

Garante que os assaltos acontecem em qualquer lugar de Aracaju e da Grande Aracaju, inclusive pelo dia. Então, não especificamos mais locais, acrescenta Miguel Belarmino.

Os trabalhadores estão assustados e muitos estão procurando mudar de profissão, com medo de morrer com uma bala certeira disparada pelos marginais.

Miguel Belarmino se assusta com o número de assaltos em apenas três semanas do mês de janeiro e indaga: até onde nós vamos parar?

 

Conforme Miguel Belarmino, dos 60 assaltos, 14 foram feitos em plena luz do dia, mostrando que os bandidos perderam o medo.

Tem motorista ai que já não quer mais trabalhar no sistema, porque é muito arriscado e ninguém sabe se volta para casa vivo, se vai parar num hospital ou no necrotério.

A violência não cessa e os rodoviários cobram uma ação eficaz das autoridades responsáveis pela segurança pública em Sergipe.

Miguel Belarmino disse que a preocupação com o crescimento da violência, obrigou o pessoal a não circular com os corujões, porque não tem segurança.

Pelo jeito, diz o dirigente rodoviário, não há solução, para acabar com a violência na região e quem paga por isso é a população, que fica sem o transporte para o retorno de casa ou ida ao trabalho, durante a madrugada


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