Polícia

Assassino covarde do ambulante no metrô é preso diz que não é uma pessoa má. Imagine se fosse. Teria esquartejado o índio


Segundo suspeito de matar ambulante no metrô de SP é preso

 

A polícia de São Paulo prendeu na tarde desta quarta-feira (28) o segundo suspeito de espancar até a morte o ambulante Luiz Carlos Ruas, 54, dentro de uma estação do metrô no domingo (25). Alípio Rogerio dos Santos, 26, que era considerado foragido pela Justiça, foi preso na zona leste da capital paulista. Ele foi levado para a Delpom (Delegacia do Metropolitano), na Barra Funda, onde o inquérito foi instaurado.

Ao chegar à Delpom, Santos foi chamado de “monstro”, “covarde” e “assassino” por dezenas de pessoas que estavam no local. Parte dos presentes gritou: “vai morrer”.

De acordo com o delegado Rogerio Marques, titular da Delpom, a polícia chegou ao suspeito graças a uma denúncia anônima recebida por e-mail, nesta quarta-feira, às 13h30.

Felipe Rau/Estadão Conteúdo

Alípio Rogério Belo dos Santos, 26, e Ricardo Martins do Nascimento, 21, são levados pela polícia

“Ele estava em um condomínio em Itaquera com o advogado provavelmente saindo para se entregar e não ofereceu resistência”, disse o delegado, segundo o qual o rapaz se disse “arrependido”.

Santos aparece, ao lado do primo Ricardo do Nascimento, 21, em imagens de vídeo agredindo Ruas até a morte dentro de uma estação.

Nascimento foi preso ontem em um barraco de um amigo em uma favela em Itupeva (73 km de São Paulo). O local foi cercado, e o agressor tentou se esconder atrás de um móvel, segundo o delegado Osvaldo Nico.

Mais cedo, Nascimento foi levado do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) para a Delpom, onde 14 testemunhas o reconheceram como um dos agressores.

Ao deixar o DHPP, ele disse que está “arrependido” e que não é “uma má pessoa”. “Estou arrependido. Também não sou uma má pessoa. E o senhor [Ruas] que estava lá trabalhando também não era, era um cidadão de bem”, disse a jornalistas.

Conforme a investigação, eles agrediram Ruas —vendedor de doces havia 20 anos— porque ele teria tentando defender uma travesti, moradora de rua da região, das agressões dos dois jovens.

À polícia e aos jornalistas, hoje, Nascimento alegou ter ajudado o primo a se defender de uma garrafada que teria sido desferida por Ruas. “Ele [o ambulante] deu uma garrafada na cabeça do meu primo”, disse o pedreiro na saída do DHPP.

De acordo com delegado Nico, a versão da garrafada “não convence”. Ele disse não haver como provar essa agressão –mesmo porque, a polícia não tem imagens de câmeras de segurança do lado de fora da estação.

As imagens internas mostram Ruas apanhando dos dois rapazes com chutes e socos sem que ninguém intervenha. Em nota, ontem, o Metrô informou que não havia seguranças na estação no momento do crime, mas defendeu que a quantidade desses agentes nas estações atende à demanda.

Ampliar

Assassino diz que não é uma pessoa má

Homem é espancado até a morte no metrô de São Paulo14 fotos

8 / 14

28.dez.2016 – A Polícia Civil prendeu na noite de terça-feira (27) Ricardo do Nascimento Martins, 21, um dos suspeitos do espancamento que causou a morte do ambulante Luiz Carlos Ruas na estação Pedro 2º do Metrô paulista. Ele disse que foi agredido por Ruas, que está “arrependido” e que não é “uma má pessoa”VEJA MAIS >Imagem: Newton Menezes/Futura Press/Estadão Conteúdo

Confronto termina com três mortes e quatro feridos

Uma madrugada de bastante movimentação no IML em Sergipe
28/12/2016  09:07
A ocorrência foi presenciada por muitos moradores (Foto: Coisas de Socorro)

Moradores do conjunto João Alves, em Nossa Senhora do Socorro viveram momentos de pânico com uma perseguição policial que terminou na morte de três suspeitos e quatro pessoas que ficaram feridas. Os corpos, ainda sem identificação, foram registrados no Instituto Médico Legal na madrugada desta quarta-feira, 28.

As informações ainda não foram detalhadas pela Secretaria da Segurança Pública (SSP/SE), mas segundo a Polícia Militar a ação ocorreu ainda na noite da última terça-feira,27, durante uma operação da Polícia Civil.

De acordo com a PM, durante a operação, os civis abordaram alguns homens suspeitos do crimes e houve reação por parte da quadrilha que trocou tiros e provocou o atropelamento de algumas pessoas entre elas, duas mulheres, uma de 65 anos e outra de 35 anos, além de uma criança  três anos que foram encaminhados para o Hospital de Urgência e Emergência de Sergipe (Huse). Um suspeito, de pertencer à quadrilha também ficou ferido e foi encaminhado para o Huse.

A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação do Hospital de Urgência e Emergência de Sergipe (Huse) que ficou de encaminhar uma nota sobre o estado de saúde das vítimas. O Portal permanece a disposição por meio do jornalismo@infonet.com.br ou (079) 21068000.