Aracaju abandonada por João e a sua turma de puxa-sacos e com dinheiro no bolso

Amigos fui para a Ressaca do Forró na Orla de Atalaia Velha, em Aracaju, mas precisamente na Passarela do Caranguejo. Claro que não fui me divertir, mas sim exercer, com orgulho, a profissão de vendedor ambulante. Com os isopores com cerveja, refrigerantes e água, estava ali, honestamente, complementando a renda.
Inacreditável, como a gente vê que a capital de todos os sergipanos está entregue aos ratos e gatos. Não tem prefeito. Só de forma oficial.
Durante toda a festa não houve um instante sequer o isolamento das pistas, em frente ao evento.
A Emsurb colocou os vendedores de cerveja no canteiro que divide as duas pistas. Isto quer dizer que as pessoas tinham que atravessar as pistas, disputando espaços com os veículos.

Graças ao bom Deus não houve qualquer incidente. Outra coisa não se viu foi um pé de guarda municipal. Olhe que a festa foi promovida pela Prefeitura de Aracaju, portanto, deveria, com responsabilidade, oferecer segurança.
A Ressaca do Forró foi o exemplo maldito desta era. Isso é para o povo ver a quem ele entrega a administração da sua cidade maior.
A SMTT está preocupada em disputar com a casa da moeda quem faz mais dinheiro, só com o detalhe que é tirando dos bolsos dos contribuintes, através de multa absurdas.

Alguém precisa dizer ao engenheiro João Alves Filho, DEM, que ele ganhou do povo o cargo de prefeito da capital de todos os sergipanos, portanto, é o responsável pelo gerenciamento da cidade.
Antes do evento terminar, boa parte dos vendedores já tinha caído fora, porque estava só gastando gelo e se cansando.

As pessoas até queriam beber, mas entre uma cerveja e perder a vida, o melhor foi ficar com sede e não arriscar atravessando as pistas.
O mais interessante é que o locutor foi orientado para encher o saco, repetindo o nome de um tal de Thiago Batalha. De repente, pelo sobrenome, pode ser filho do secretário municipal de Comunicação, Carlos Batalha.
Quem não conhece Aracaju e estava na orla, pela primeira vez, pôde sair com o pensamento de que o prefeito da capital é Thiago Batalha.
Por outro lado, dá a impressão de que o rapaz será lançado candidato a vereador.Se for por grana, ele já pode mandar fazer o terno. De publicidade fora de época, também, pode tirar as medidas com o estilista mais caro do país, porque a atração da Ressaca do Forró da Orla foi o cidadão Thiago Batalha. “Seo” João quem diria, o senhor com um currículo brilhante, de tocador de obras, administrador competente, acabar a sua vida política desta forma. INERTE. enquanto que um grupo minúsculo, comandado por um único homem, manda e desmanda na capital. Esta batalha o senhor já perdeu.

Seu Batalha, nada contra o senhor vir da Bahia e aqui enriquecer. É um batalhador. Mas mangar dos sergipanos e colocar em risco a vida de milhares de pessoas, com uma festa desorganizada em termos de disciplina de trânsito, só mesmo numa cidade sem comando, sem pulso firme, sem um gerente responsável e que se preocupe em saber como está a satisfação dos moradores.

Infelizmente, boa parte da imprensa sergipana, parece amordaçada e amestrada, para não denunciar os erros. Lembrem-se senhores que os veículos de comunicação de hoje servirão de matéria-prima para os pesquisadores de anos vindouro, para quem quiser escrever parte desta história.

Portanto, se nos acovardamos diante da realidade, só escrevendo o que os adestradores nos mandam, estão sendo criminosos da história, não mostrando a verdade, para que nossos filhos e netos possam avaliar a era em que seus pais e avós viverão, mas dentro do que houve de fato. Que imprensa é essa, que só pensa em grana (com exceções ) e com seus representantes posando de bons moços, paladinos da verdades, fazendo palhaçadas, tremendo, para chamar a atenção, quando escondem o dia a dia de nossa, capital, porque são capachos de seus patrões?

Prefiro me arrebentar, metendo a mão na água gelada, às vezes, até “relando” os dedos no gelo, a me submeter a tamanha mordaça, ser mais um cachorrinho mandado e sem até o direito de latir ou rosnar, se o dono não mandar. Desculpe-me o desabafo. E que a história registre a minha indignação.