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Ana Lúcia critica os atos de violência contra a juventude pobre e negra do país E-mail


 

A deputada estadual Ana Lúcia (PT) e presidenta da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Sergipe, foi ao grande expediente expor toda a sua indignação diante dos últimos acontecimentos de violência no país aos pobres e negros de periferia, ela afirma que esses atos de barbaridade estão profundamente ligados aos preconceitos raciais e social.

Na manhã desta última quarta-feira, 24, também aconteceu o ato dos profissionais de comunicação da TV Aperipê, a deputada aproveitou o ensejo e reforçou a importância da luta pela democratização dos meios, sendo um dos caminhos possíveis para a transformação do cenário.

“Precisamos intensificar nossa luta pela democratização dos meios de comunicação, a comunicação não é virar espetáculo dos fatos que acontecem da sociedade, a comunicação é para informar, é para provocar a reflexão, e a produção positiva para a nossa sociedade, e o que nós temos visto é um preconceito imenso contra a nossa juventude, contra as crianças, principalmente as pobres, as negras e as que moram na periferia urbana dos grandes centros”, afirmou a petista.

Ana também retomou o caso do jovem David Mota, de 17 anos, vítima da opressão, foi morto após ser baleado por um soldado da polícia militar. David foi assassinado pelas costas e a única justificativa para essa brutalidade, é a de que ele se encaixava no modus operandi.

A morte de David comoveu a comunidade de Nossa Senhora do Socorro, que se reuniram em frente a Assembleia Legislativa com cartazes e faixas exigindo justiça.

“David era um menino maravilhoso, um filho amável, sempre gostou de trabalhar. Ele trabalhava no mercadinho, ficou 8 meses mas já saiu, depois foi trabalhar em um Atacadão que a rede é maior, depois ele passou a me ajudar na loja. David era um menino prestativo, que sempre estava disposto a ajudar, nunca repetiu de Ano.Eu não sabia que meu filho era tão amado quanto deu pra perceber depois do acontecimento”, declarou Vanusa Mota.

A presidenta da Comissão de Direitos Humanos firmou compromisso com a família de intermediar essa situação, e na manhã da próxima quarta-feira, vai acontecer uma audiência na SSP para discutir essa questão.


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