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Agentes disciplinares pedem apoio contra as perseguições da Reviver


Os Agentes Disciplinares Penitenciários, que atuam no Complexo Penitenciário Advogado Antônio Jacinto Filho (Compajaf) estiveram reunidos com o secretário de justiça, Walter Lima, para pedir apoio. Na ocasião, os agentes expuseram as dificuldades enfrentadas na rotina do trabalho e denunciaram que estão sendo perseguidos pela direção da empresa Reviver.

Segundo Antônio Luiz, presidente do Sindicato dos Agentes Disciplinares Penitenciários de Sergipe (Sintradispen/SE), o secretário ouviu as denúncias e fará uma nova reunião para que as queixas sejam oficialmente registradas.

Antônio Luiz explicou também que a categoria teme um desemprego em massa, já que a Secretaria de Justiça anunciou que o contrato com a Empresa Reviver, que administra o Complexo Penitenciário não poderá ser renovado.

“A gente denunciou as perseguições e expusemos nossas reivindicações, pois eles não pagam a hora extra, adicional noturno nem o adicional de periculosidade. A categoria quer uma garantia de que não sejamos demitidos com o fim do contrato com a empresa Reviver, que termina em dezembro”, diz o sindicalista.

 

Funcionários denunciam sucateamento de ambulâncias e material desperdiçado

Funcionários do Serviço de Atendimento Móvel (Samu) de Sergipe denunciam os locais que são armazenados os materiais e equipamentos do órgão. Entre as irregularidades apontadas estão ambulâncias com pneus carecas, bases com extintores vencidos e material acumulado sem uso.

Segundo alguns funcionários que preferem não se identificar, milhares de coletes cervicais de diversos tamanhos estão amontoados há mais de três meses em uma das salas da base da Samu de Itaporanga D’Ajuda, a 29km de Aracaju, além de conter também várias pastas de arquivos mofadas.

Já em Aracaju, os funcionários chegaram a mostrar uma ambulância amassada. Além de no local conter dois extintores de incêndios fora da validade sendo um de abril do ano passado e o outro de agosto.

Na central da Samu também foi possível encontrar material esterilizado ao lado de uma espécie de almoxarifado, com materiais já utilizados.

 

Uma das enfermeiras do órgão que prefere não se identificar denunciou que os equipamentos utilizados nas ocorrências são lavados a céu aberto.

“A Central de Material Esterilizado passa normas para serem seguidas, são condições de referência federal. Em Sergipe todas essas orientações de fluxo e higienização são descumpridas. Tudo é na base do improviso. Se existisse fiscalização o local seria interditado”, detalha.

O assessor de comunicação da Fundação hospitalar de Saúde (FHS), José Castilho negou as denúncias apresentadas pelos funcionários do Samu. Ele também disse que há um projeto para construção de um local apropriado para realização dos serviços de limpeza dos materiais.


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